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Rock In Rio: “É um evento democrático. Nunca foi um festival só de Rock. Às vezes, o nome gera um pouquinho de confusão”, diz Medina

A última edição do Rock In Rio recebeu muitas críticas por parte da comunidade roqueira no Brasil que se sentiu preterida em relação à outros gêneros musicais. O Dia do Rock contou apenas com Evanescence, Avenged Sevenfold, Journey e Deep Purple como as atrações principais.



Sobre as críticas ao Dia do Rock, o idealizador do festival, Roberto Medina, disse em entrevista ao G1:

“Sempre procurei diversificar. Tivemos axé, Elba Ramalho… Com a dimensão da música sertaneja, do trap e do funk cada vez mais presentes no streaming e na mídia, é natural que o Rock in Rio, sendo um evento democrático, busque representar esses ritmos.

O festival é uma festa, nunca foi um festival só de rock. Às vezes, o nome gera um pouquinho de confusão, né? Na época que eu criei, rock não era só um estilo, era um estado de espírito, uma coisa meio disruptiva. Essa conversa de que só tinha rock no festival e não tem mais é uma lenda urbana.



É como acontece com a convocação da seleção brasileira. Sempre tem crítica, sempre tem gente falando que algum jogador está faltando, que outro está sobrando…”

Indagado sobre o seu top 3 de shows históricos do festival, Medina revelou:

“Meu top 3 tem James Taylor, Prince, que era um monstro no palco, apesar da minha experiência ruim… e tem mais um… que é o Guns. O Axl Rose perdeu um pouco da magia ao longo do tempo, mas ainda entrega grandes shows. Ele é uma entidade na história da música, assim como Frank Sinatra. O Sinatra, mesmo sem a extensão de voz de antes, lotava estádios porque era uma parte da história. O Axl Rose é assim também.



Então, essa preocupação técnica é claro que existe, porque faz parte da construção da crítica, mas se o cara não está com a voz que tinha antes, não importa tanto. Se eu trouxer de novo o Guns, a mídia vai dizer que o Axl não tem mais voz, muitas pessoas podem reclamar, mas vai lotar outra vez. Eu respeito muito quando você passa a ir além da sua música e se torna uma entidade. Os Rolling Stones são um caso raro, uma coisa louca: continua igual! Aí é um mistério como o Jagger continua correndo igual, cantando igual…”

A próxima edição do RIR será realizada em 2026.

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