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Rush: “Ele sentia que não conseguia tocar cem por cento. Estava ficando mais difícil com o tempo”, revela Alex Lifeson

O Rush foi uma das maiores e mais respeitadas bandas de Rock da história e quanto a isso não existe discussão. A genialidade por traz dos três músicos e amigos canadenses ultrapassou uma infinidade de barreiras das mais distintas. A grandiosidade das composições, o tipo de construção artística, a qualidade das execuções, assim como o cuidado com as letras, fez do power trio um exemplo a ser seguido por gerações.



Alex Lifeson, eterno guitarrista do grupo, concedeu uma entrevista ao programa Meltdown, da rádio WRIF, e fez diversos comentários sobre o saudoso baterista, Neil Peart. Ele também falou sobre sua amizade com Geddy Lee e, no final, fez uma revelação que não chega ser surpreendente. No entanto, Alex começou destacando o talento de Peart:

“Neil era incrível de se trabalhar. Ele era muito, muito brilhante. muito, muito inteligente. Ele era um grande observador das coisas, e ele tinha essa habilidade ou essa capacidade ou como você queira chamar isso, era um talento para colocar as coisas em palavras com as quais todos podem se relacionar. Ele era muito descritivo de uma certa forma que você poderia se relacionar imediatamente com o que ele estava falando. E era sempre multipropósito; havia outras camadas em suas observações. Como baterista, obviamente, Neil era incrível. Quer dizer, tive a sorte de estar na frente dele por 40 anos e posso dizer que aquele cara tocava como ninguém.”



Questionado sobre como foi fazer o último show do Rush em 2015 sabendo que era de fato o último, Lifeson confessou que foi triste no final:

“Sim… Bem, quando fizemos o último show, Neil estava farto das turnês. Ele simplesmente não queria mais fazer turnês. Ele sentia que não conseguia tocar cem por cento. Estava ficando mais difícil com o tempo Tocar um set de três horas do jeito que ele tocava. sim, eu entendo, com certeza. E ele estava cansado disso. E na mente dele, era isso, estava decidido e pronto. Então fizemos o último show e Geddy Lee e eu sentimos que provavelmente não tinha acabado para nós. Ainda tínhamos gasolina no tanque, mas o que você pode fazer? Nós entendemos completamente o que Neil estava falando. Se ele não conseguia tocar cem por cento, simplesmente não valia a pena para ele tocar. Então foi isso. E eu me lembro do show e me lembro do lugar e eu olhando para a parede, para o relógio na parede do fundo que vi 23 outras vezes que tocamos lá. e olhei para rostos que eu sabia que não veria novamente, rostos que nos seguiram por décadas. Foi um momento muito, muito poderoso. E Sim, foi muito triste, realmente.”

A amizade de Alex e Geddy Lee vem desde meados dos anos 60. O guitarrista relembrou aqueles tempos:



“É, um pouco antes do Rush, porque a gente cursava o ensino médio, o fundamental, juntos. Então acho que a gente se conhece desde 1965, na verdade. Então, somos melhores amigos há todos esses anos. Jantei com ele outro dia. Tínhamos uns amigos na cidade que estavam em turnê com outra banda, uns caras da tecnologia. Jantamos muito bem juntos. Vou na casa dele hoje. Vamos tomar café, conversar e bater papo. Ele é meu melhor amigo. E todos nós temos melhores amigos com quem gostamos de sair e fazer as coisas. E eu simplesmente toquei em uma banda com meu melhor amigo por 40 anos. Então, é um pouco fora do comum, eu acho. Mas sim, somos apenas muito, muito bons amigos.”

Ainda falando sobre sua relação com Geddy Lee e sobre se poderiam fazer música juntos ainda, Lifeson resolveu abrir o jogo. Ele começou contando uma passagem sobre uma certa tarde em uma exposição em Toronto:

“Quando o Ged estava em turnê para divulgar seu livro de memórias ‘My Effin’ Life’, eu fiz a exposição em Toronto e também em Londres e Portsmouth, no Reino Unido. E foi isso — basicamente, sentar no sofá e só conversar. E o melhor de tudo, na exposição em Toronto, a primeira que ele fez, nós simplesmente sentamos e conversamos como se estivéssemos na sala de estar dele, sentados no sofá, conversando, só brincando e rindo. Nossa vida juntos é de brincadeiras e risos. Então, sim, isso provavelmente seria algo divertido de se fazer, na verdade.”



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