O Sacrifice é uma banda de Thrash canadense que iniciou os trabalhos no longínquo ano de 1983. Apesar de 4 ótimos registros lançados, o grupo jamais conseguiu muito destaque fora do Canadá e acabou encerrando atividades em 1993.
Após um longo hiato, os canadenses chegaram a gravar o álbum “The Ones I Condemn”, em 2009. Mas longos 16 anos se passaram até que tivemos realmente uma boa notícia chegando em 2025. “Volume Six”, o sexto registro da discografia do Sacrifice, além de uma volta em definitivo, traz a formação original performando sem aparentes desgastes e com muita energia.
Aliás, este é um ponto de destaque, já que todos os outros 5 registros, mesmo com todos percalços enfrentados, trazem no lineup formado por Scott Watts (baixo), Rob Urbinati (guitarra e vocal), Joe Rico (guitarra) e Gus Pynn (bateria).

“Volume Six” chegou primeiramente as plataformas de streaming no último dia 21 de fevereiro, através do selo Cursed Blessings Records. Composto e finalizado entre setembro de 2023 e maio de 2024, as gravações, mixagem e masterização ocorreram no Phase One Studios, em Ontário. A produção ficou a cargo do vocalista/guitarrista Rob Urbinati.
O baterista Gus Pynn, falou ao Streaming for Vengeance do BraveWords a respeito do novo trabalho:
“há sete anos, em 2017, tínhamos algum material que estava nos surpreendendo. Pensamos ‘que porra é essa?’, as pessoas vão se levantar e prestar atenção nisso. Eu estava convencido naquela época, até entrarmos em estúdio em 2022 e estabelecermos tudo. E então passamos todo o ano passado juntando as peças, juntando tudo e finalmente chegando a esse ponto em 2024. Produção, masterização e depois fomos obrigados a literalmente ficar sentados em cima do álbum desde junho passado. Há quanto tempo ouço esse álbum? Foi insuportável. Eu estava pensando no que as pessoas vão achar disso. Eu só queria lançar o disco. Sinceramente, pensei naquele momento que foi a melhor coisa que já fizemos. E eu não estou brincando com você. Isso porque achei a composição muito boa.”
O baterista do Sacrifice continuou:
“Eu estava assistindo Rob Urbinati trabalhar nas letras e, claro, vocalmente fiquei chocado. Todo o material me foi dado em forma de demonstração e eu me apaixonei por ele. Resumindo, imaginei que pudesse ser tão bom e adorei… Eu sabia que quando fizemos The Ones I Condemn, me senti mais confortável do que em Soldiers Of Misfortune. Mas eu estava apavorado. Tive medo que os fãs pensassem que fiquei um ou dois passos atrás do que fiz em Soldiers. Você sempre tem esse medo.”