Durante a convenção NAMM ocorrida em Anaheim, Califórnia, o guitarrista Andreas Kisser do Sepultura concedeu uma nova entrevista para a Reality Check TV. O músico brasileiro foi novamente convidado a falar sobre o último show do Sepultura que deve acontecer em São Paulo, em 2026, e sobre uma possível presença dos irmãos Max e Iggor Cavalera nesta apresentação.
Questionado se deseja se reunir com os irmãos para este show, Andreas disse o seguinte:
“Espero que sim. A ideia é fazer um último show em 2026 em São Paulo, Brasil, onde teremos todos os convidados e amigos para celebrar nossa história.
Não há razão para brigar. Nós apenas subimos no palco e nos divertimos. Sabemos como tocar as músicas. Vai ser uma festa para os fãs. Quarenta anos de história, é muita coisa, são muitos álbuns, muitas mudanças e estilos diferentes de música. E vai ser uma festa incrível, eu espero que sim, e espero que todos façam parte disso.”
Opinião Mundo Metal
Esta declaração feita por Andreas Kisser poderia realmente fazer sentido.
Poderia… mas no momento, infelizmente, não faz.
O Sepultura é a maior banda de Metal do Brasil, possui uma história fantástica e seria de fato um grande presente para os fãs poder ver pelo menos por uma última vez a formação clássica no palco.
Mas para que isso ocorra, é necessário ter o mínimo de bom senso. E venhamos e convenhamos, por mais que gostemos da figura de Andreas Kisser, ele não tem agido de forma a buscar um entendimento.
Se por um lado diz que quer a presença dos irmãos, por outro, concede inúmeras entrevistas onde não perde uma única oportunidade de criticar e/ou fazer comentários sarcásticos a respeito de Max e Iggor. A realidade é que este assunto está sendo tratado pelo guitarrista do Sepultura como um tremendo “morde e assopra”. E justo ele, que sempre buscou a coerência e, em momentos passados, evitava responder as provocações e comentários vindos de Max.
Como homens que são, desejamos que ambas as partes entrem dentro de uma sala privada e resolvam seus problemas de maneira adulta. Somente uma conversa presencial franca entre ambos será capaz de concertar minimamente esta situação. Palavras ao vento em entrevistas públicas só vai piorar tudo.
Se resolvam!
