Rachel Bolan, baixista do Skid Row, falou em uma nova entrevista concedida ao Classic Album Review sobre os shows em comemoração dos 30 anos do clássico ‘Slave To The Grid’. A entrevista foi conduzida pelo jornalista Barry Robinson e Rachel, muito à vontade, falou sobre como foi se juntar com seus amigos de banda para revisitar o disco mais importante de sua carreira e tocá-lo na integra após tanto tempo.
Veja o que disse Bolan:
“Nós fizemos isso, eu acho que foram umas duas ou três vezes apenas, e foi muito divertido. Foi meio estranho até, porque é uma energia completamente diferente da que rolava na época. Especialmente com ‘Slave To The Grind’, porque esse álbum foi basicamente o ponto onde nosso público ao vivo mudou bastante e passou de cerca de 50/50 entre homens e mulheres para cerca de 20/80 entre homens e mulheres.
Então agora aqui estamos nós, 30 anos depois, tocando todo aquele material e todo mundo na platéia meio sem entender muito bem. Dava para ver todas as mulheres perguntando a seus maridos: ‘Que música é essa?’. é, Foi bem legal, no entanto. Foi muito mais legal desenterrar algumas dessas músicas. Acho que houve uma ou duas que nós nunca tocamos ao vivo. Então foi muito prazeroso ir lá e mergulhar nesse disco, aprender essas músicas novamente. Foi divertido.
E tivemos a oportunidade de usar o pano de fundo original da época também, ele ficou guardado todos esses anos E eu lembro que nós o espalhamos no meu jardim da frente e ele ocupou todo o quintal. Então tivemos que puxá-lo para a rua e meus vizinhos tiveram que dar a volta com seus carros para chegar na entrada das suas garagens. ele estava meio mofado e fedorento, e com muita tinta lascada. Mas nós estávamos curtindo rever aquilo. Isso meio que mostra a idade (risos).
E tudo isso foi feito apenas para sair usando aquele bandeirão original novamente nos nossos palcos, foi uma coisa bem bacana.”
