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Skid Row: Dave “Snake” Sabo nega qualquer possibilidade de retorno do ex-vocalista Sebastian Bach, “Não vamos fazer isso. Todos nós somos inteligentes o suficiente”

Skid Row: Dave "Snake" Sabo nega qualquer possibilidade de retorno do ex-vocalista Sebastian Bach, "Não vamos fazer isso. Todos nós somos inteligentes o suficiente"

reprodução / Hellpress

Desde a saída do sueco Erik Grönwall em 27 de março do ano passado, o Skid Row segue em uma busca incessante por um novo vocalista. Vários cantores foram testados e até agora ninguém parece ter se encaixado no perfil pretendido pela banda.

Os fãs antigos sonham com o retorno do vocalista original Sebastian Bach, ideia essa que os integrantes sempre descartam veementemente.

O guitarrista Dave “Snake” Sabo novamente reforçou sua posição com relação à Sebastian Bach em uma nova entrevista com Scott Michael Nathan do “The Bad Decisions Podcast”:

“Eu não vou sair por aí e fingir que nada aconteceu por causa de um cheque em branco. Nunca foi sobre isso. Com Rachel nunca foi sobre isso e com Scotti também nunca foi sobre isso. Então, não vamos fazer. E tem muita gente dizendo, ‘Ah, faça isso só pelo dinheiro’. E é, tipo, cara, não. Eu simplesmente não sou uma pessoa assim. E eu sou inteligente o suficiente — todos nós somos inteligentes o suficiente para garantir que fizemos as coisas bem do jeito que fizemos.

E olha, eu não vivo luxuosamente nem de longe, mas eu poderia cuidar da minha família. Eu não me preocupo com o futuro do ponto de vista monetário. E então eu sou realmente sortudo de ser assim. esse tem sido meu ponto de vista o tempo todo. Nunca foi sobre, ‘Temos que ganhar dinheiro’, Sempre foi sobre se fizemos coisas e fomos genuínos e permanecermos fiéis ao nosso caráter, ao nosso espírito — e isso vai soar estranho — mas somos compositores egoístas. E o que quero dizer com isso é que estamos escrevendo para nós mesmos. Não estamos escrevendo para mais ninguém. E então você espera que a maneira como você traduz como se sente por meio da música, letras, melodias e performance tenha um efeito positivo nas pessoas e, portanto, elas vão querer vir ver e ouvir essa música. E é isso que sempre fizemos.”

Ao refletir sobre a sua relação com o baixista Rachel Bolan e o guitarrista Scotti Hill, juntos há quase quarenta anos, ele disse:

“Rachel e eu começamos essa banda no final de 1985, e Scotti entrou em outubro de 86. E então, daquele ponto em diante, houve várias mudanças e formações diferentes, obviamente, ao longo dos 35, 36 anos de história ou seja lá o que for. Acho que o que nos manteve juntos é que sempre tivemos a mesma mentalidade, a mesma visão, os mesmos objetivos e a mesma maneira de lidar com as coisas. Sentíamos que — novamente, isso remonta a como fomos criados, e nós três fomos criados de forma muito semelhante. E, ironicamente, nossos primeiros shows foram todos na mesma semana em que vi o Kiss no Madison Square Garden. Scotti viu o Kiss no Nassau Coliseum naquela mesma semana e Rachel viu o Kiss no Philadelphia Spectrum naquela mesma semana. Então, já estávamos conectados antes mesmo de sabermos, já que tínhamos 13 anos — 13 ou o que quer que fosse; 13 ou 14 anos. Mas sempre mantivemos o mesmo tipo de mantra e pontos de vista um com o outro e quando começamos a banda, era sempre sobre porque nós amamos a música.

Era sobre porque nós queriamos nos expressar. E foi isso que fomos capazes de fazer escrevendo nossa própria música. E também sabíamos que se estivéssemos escrevendo para outra pessoa, como um certo segmento da população ou algo assim, e não estivéssemos sendo genuínos, qual era o sentido de fazer isso? É como se tivéssemos que ser, e ainda somos, fiéis a nós mesmos no que diz respeito a como nos expressamos e não tentar aplacar nenhum tipo de tendência ou gênero ou o que quer que seja. Sempre escrevemos e tocamos o que amamos, começando com o Kiss e depois ramificando a partir daí.

Uma das coisas que dissemos no começo foi que se não fosse divertido, então ou pararíamos de fazer ou consertaríamos o motivo. E então, quando ocorrem mudanças na estrutura da banda, essa é basicamente a razão. Quer dizer, houve outros casos — obviamente, a saúde de Erik ; isso era completamente inevitável devido à situação dele — mas com muitas outras situações, com certas pessoas não era divertido e se tornava uma experiência miserável.”

O Skid Row lançou seu último álbum “The Gang’s All Here” em outubro de 2022.

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