O guitarrista do The Dead Daisies e ex-guitarrista do Whitesnake e Dio, Doug Aldrich, compartilhou uma nova atualização sobre seu estado de saúde após ser diagnosticado com câncer na garganta há sete meses e passar por uma cirurgia de sucesso. Em uma nova entrevista com Scott Itter do Dr. Music, ele declarou:
“Eu me sinto ótimo. Estou indo muito bem. Está demorando. Ainda estou chegando lá, porque em certas situações, quando eles estão trabalhando no seu pescoço, você não consegue comer muito bem. E então, recebendo radiação, você não está com fome, realmente. Eles estão fritando seu pescoço todos os dias e, eventualmente, você perde o paladar e não consegue engolir tão bem. E então você perde peso. Então, estou trabalhando para ganhar um pouco de volume novamente. Mas, felizmente, meu pescoço sarou. A cicatriz está boa. Às vezes, tenho alguns pequenos problemas, mas me sinto muito bem e sou grato.
O lado bom é que — eu estava vivendo muito mal por um longo tempo e acho que agora estou percebendo que preciso viver um pouco mais saudável. Então isso é uma coisa boa.
Acho que antes, quando eu tinha quarenta e poucos anos, era fácil [manter-se em forma]. Porque para as pessoas que estão por aí na casa dos quarenta, é como estar na casa dos vinte agora. É assim que as pessoas parecem. Mas eventualmente seu corpo começa a desacelerar. Você tem que trabalhar um pouco mais duro nisso. E foi mais difícil, nos últimos dois anos, realmente ficar em forma. Eu tentei, mas eu não estava vivendo como… Eu definitivamente estava bebendo muito e comendo coisas ruins. Obviamente, desde o câncer, tenho tentado cem por cento ser melhor — não beber e comer mais limpo e coisas assim. Mas o problema é que você perde peso com câncer na maioria das vezes, então você tem que encontrar uma maneira de reconstruí-lo. Então, isso leva tempo.
Mas de qualquer forma, me sinto ótimo, cara. Sou grato. E eu só enfatizaria para qualquer um, especialmente os seus ouvintes homens na faixa dos cinquenta ou sessenta anos, ir ao dentista é uma coisa boa a se fazer, bem-estar geral da sua boca e garganta, porque o dentista verifica isso toda vez antes de fazer qualquer coisa. E eu não ia ao dentista. Eu levaria meus filhos lá, mas não tive problemas com meus dentes. Eu estava tipo, ‘Por que gastar dinheiro?’ Mas então aconteceu essa coisa e eu percebi, bem, se eu tivesse ido ao dentista, eles provavelmente teriam me economizado um monte de dinheiro em contas médicas. Bem, eles teriam descoberto. E teria sido uma questão de — quando descobrem algo cedo, quando é câncer, eles podem simplesmente fazer algum tipo de tratamento mínimo ou cirurgia mínima. Mas conforme progride, se você esperar seis meses ou um ano ou mais, e então você descobre, então ele progride e vai mais fundo no seu corpo e pode ir para o seu fígado, pode ir para o seu coração, seja lá o que for, seu cérebro. Então eu recomendo, na minha situação para esse tipo de câncer, pescoço e garganta, fazer um check-up. Vale a pena porque mesmo com mais de 60 anos, ainda há muito tempo de vida, então você não quer ser atingido por algum problema de saúde.”
Em uma entrevista recente com Ernest Skinner do Border City Rock Talk, Doug falou sobre a conversa que teve com o oncologista:
“Uma vez que me encontrei com o oncologista, ele disse: ‘Ei, isso é muito tratável. Você vai ficar bem. Vai ser um pé no saco, mas é muito tratável.’ Mas antes disso — foi cerca de duas ou três semanas [antes] quando recebi a notícia de que era cancerígeno, era definitivamente câncer — eu não sabia que tipo de câncer [era] e quão avançado estava. Essa é a parte assustadora, porque, cara, eu estava, tipo… Foi uma situação estressante porque eu tenho filhos. Eu vivi uma vida ótima, sou super abençoado e sortudo, e se for a minha hora, eu irei, mas não quero ir embora ainda porque eu tenho que ajudar meus filhos a passar um pouco pela vida.”
