“Whole Lotta Rosie” é uma faixa de um dos álbuns mais reverenciados do AC/DC, “Let There Be Rock”, lançado em 1977. O que talvez alguns não saibam, é que a tal “Rosie”, da famosa canção, existiu na vida real.
Trata-se de uma homenagem a uma groupie natural da Tasmânia, e dona de dimensões corporais grandiosas, foi a mulher que Bon Scott conheceu (e passou uma noite) em Melbourne, Austrália. A mulher, que nas palavras do próprio Bon Scott, era incrível na cama, acabou inspirando a música baseada nessa experiência pessoal do lendário vocalista.
Tradicionalmente, em shows ao vivo, a canção é acompanhada por uma mulher inflável gigante espreitando o palco.
Scott não recusava um desafio, e de acordo com ele: “era muito grande para dizer, não”, brincou. O desafio que seus colegas consideravam poder ser desagradável, para Scott se tornou uma das suas experiências sexuais mais satisfatórias, então ele tinha que eternizar aquela noite divertida de paixão em uma música.

Bon Scott definiu a sua conquista como uma mulher com medidas gigantescas que iam além de qualquer padrão de beleza convencional e com um peso excessivo de 120 quilos. Mas a protagonista da canção foi retratada como uma amante excelente e generosa.
“Nós sabíamos que ‘Whole Lotta Rosie’ seria um sucesso garantido”, disse Malcolm Young em uma entrevista.
Certamente, esta é uma daquelas música que se fossem lançadas nos dias de hoje teria muitos problemas com aquela galerinha chata que problematiza tudo. Mas nos bons anos 70, foi apenas uma das muitas músicas politicamente incorretas do AC/DC.
Ouça “Whole Lotta Rosie”: