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Clássicos: Judas Priest – “Killing Machine” (1978)

Para começar, é necessário que mencionemos que os títulos “Killing Machine” e “Hell Bent for Leather” se referem, da mesma forma, ao quinto full lenght do Judas Priest. Em primeiro lugar, o lançamento com o nome “Killing Machine” aconteceu na Europa em 9/10/1978. Posteriormente, “Hell Bent for Leather” batizou o lançamento no continente americano, em 1/3/1979, inclusive no Brasil. A versão americana contém uma faixa a mais. Trata-se de “The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)”, cover da banda americana Fleetwood Mac, que inclusive se tornou uma das canções clássicas desse disco.



“Killing Machine” foi o segundo é último álbum de estúdio do Judas Priest a contar com Les Binks como baterista, visto que ele saiu logo depois do lançamento do épico live album “Unleashed in the East” e Dave Holland (ex-Trapeze) entrou em seu lugar.

Judas Priest / Reprodução / Acervo

Lado A – Introduzindo “Killing Machine”

Assim que os primeiros riffs de “Delivering the Goods” soam, nossa audição testemunha o nascimento de mais um clássico absoluto do Heavy Metal tradicional, ainda na decada de 70. Como resultado, não resistimos a sedução daquilo que chamamos de Heavy Metal e nossas almas explodem como dinamite.

“É melhor você tomar cuidado e segurar firme / Estamos indo em sua direção como dinamite. / Entregando a mercadoria. / Entregando a mercadoria”



“Rock Forever” chega na sequência para trazer ainda mais aquela atmosfera envolvente da década de 70, destacando a precisão da cozinha de Ian Hill e Les Binks, a qual dá suporte a dupla de guitarristas, K.K Downing e Glenn Tipton. Rob Halford e sua voz estão acima do bem e do mal e mesmo que interpretem um Hard Rock que soa mais comercial como “Evening Star”, ainda assim conseguem soar incríveis. Que me perdoem os “troos”, mas essa música é linda demais.

Logo após, uma das composições mais avassaladoras da discografia do Judas Priest entra em cena. “Hell Bent for Leather” exala a pura essência e o espírito livre do Heavy Metal. Encerrando o lado A, temos o hino “Take On the World”. Essa canção contém uma das mensagens mais fantásticas já contidas em uma letra de Heavy Metal, talvez do mesmo nível que “United” do álbum “British Stell”. Tente resistir a tal refrão e nos conte o resultado:

“Coloque-se em nossas mãos, para que nossas vozes possam ser ouvidas e juntos enfrentaremos o mundo inteiro.”
“Coloque-se em nossas mãos, para que nossas vozes possam ser ouvidas e juntos enfrentaremos o mundo inteiro.”



Lado B

Abrindo o lado B, “Burning Up” serve para mostrar o quanto a banda crescera tecnicamente até aquele momento, contendo, ao mesmo tempo, o groove típico dos anos 70 e o efervescente sangue metalizado do Judas Priest.

Se estivéssemos seguindo a track list americana, aqui seria “The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown)” e, desse modo, não podemos deixar de dar a nossa opinião a respeito desse cover. Judas Priest não somente fez uma versão absolutamente pegajosa dessa música, quanto criou nela o modelo perfeito de Heavy tradicional, ou seja, os deuses do Metal fizeram com que o seu estilo prevalecesse.

Judas Priest / 1978 no Japão / Reprodução

“Killing Machine”, a faixa título, é uma que deveria voltar urgentemente ao setlist do quinteto, já que não frequenta o mesmo há algum tempo e é uma das melhores músicas do disco em análise. Já “Running Wild”, por sua vez, remete a “Long Train Running” da banda americana The Doobie Brothers, contudo somente nos primeiros segundos e depois se desenrola como mais um das canções com a cara do Judas Priest presentes nesse registro.



Há alguns poucos haters de Halford que dizem que ele só sabe “gritar”, se um desses por acaso aparecer em sua frente, diga para que ouça a lindíssima balada “Before the Dawn” e se, ainda assim, ele mantiver a mesma opinião, trata-se de pura desonestidade intelectual.

Coube a “Evil Fantasies” a grata missão de encerrar “Killing Machine”. Essa ótima canção serve, antes de mais nada, para calar a boca daqueles que tem a coragem de dizer que Led Zeppelin não influenciou bandas de Heavy Metal. Aliás, esse álbum é um dos que mais deixa explícita as influências do Judas Priest e a maioria deles, sem dúvidas, vêm da própria década de 70.

Nota: 9,1

Integrantes:

Ian Hill (baixo)
Robert Halford (vocal)
K.K Downing (guitarra)
Glenn Tipton (guitarra)
Les Binks (bateria)



Faixas (versão “Killing Machine):

1.Delivering the Goods
2.Rock Forever
3.Evening Star
4.Hell Bent for Leather
5.Take On the World
6.Burnin’ Up
7.Killing Machine
8.Running Wild
9.Before the Dawn
10.Evil Fantasies

Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz

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