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Crowne – “Operation Phoenix” (2023)

Frontiers Records



No futebol, uma boa seleção é montada sempre com os melhores jogadores (fato).

No mundo da música não é diferente e o mesmo acontece quando uma equipe de músicos extremamente profissionais resolvem formar um “time”.

Jogando muito bem em suas respectivas posições, é quase certo que a vitória esteja garantida.



Partindo deste princípio está o Crowne, banda sueca que transita entre o Heavy, Hard e Power Metal, que acaba de lançar “Operation Phoenix”, segundo álbum da carreira, editado em 27 de janeiro deste ano, pela gravadora italiana Frontiers Records.

Crowne/Reprodução

Contando com um timaço de músicos profissionais que consiste no vocalista Alexsander Strandell (ex-Art Nation, ex-Diamond Dawn), o guitarrista Rob Love Magnusson (Dynazty), o tecladista Jona Tee (H.E.A.T, New Horizon, Temple Balls, Autumn’s Child), o baterista Christian Lundqvist (Biff Byford, ex-The Poodles) e o baixista John Levén (Europe, ex-Brazen Abbot, ex-Last Autumn’s Dream), o quinteto caminha a passos largos rumo ao hall das bandas relevantes de seu país, a Suécia.

Trazendo em sua musicalidade referências e influências de grupos como Dynazty, Eclipse, WET, Nordic Union, The Poodles, H.E.A.T, One Desire, Art Nation, Kissin’ Dynamite, dentre outros, o novo disco repete a fórmula de seu antecessor ao unir de forma perfeita, peso, melodias, harmonias, e refrãos grudentos ao longo de suas 11 faixas, divididas em pouco mais de 45 minutos de duração.

Dito isso, é hora de mergulhar de cabeça em Operation Phoenix” e deixar suas melodias tomarem conta de seu cérebro.



CROWNE / Divulgação / Facebook

Preparado?

A abertura fica por conta de “Operation Phoenix”, single que dá nome ao disco. Com sua sonoridade dividida entre o Hard Rock e o Heavy Metal, suas melodias cativam, de imediato, convidando o ouvinte a mergulhar em seu refrão grudento, destacando ainda o excelente solo de guitarras.

A fusão entre o Hard e o Heavy aparece mais uma vez na brilhante “Champions”, mais um single apresentando aqueles refrãos fáceis de decorar (e cantarolar junto) logo na primeira audição. Mais uma vez as guitarras são responsáveis por mais um solo espetacular.


Ao final da última nota, recomenda-se ativar a tecla REPEAT sem moderação.

Lembrando a sonoridade dos conterrâneos do Dynazty, “In The Name Of Fallen” é mais um single extraído do disco que até aqui permanece em modo satisfatório, sendo ela a grande responsável pela trinca perfeita até o presente momento.

A próxima faixa, “Super Trouper“, nos remete ao que fazem os alemães do Kissin’ Dynamite, principalmente nas linhas de vozes de Alexsander Strandell, lembrando os vocais de Johannes Braun, em mais um grande momento do disco.



Alexsander Strandell/Reprodução

Um encontro entre H.E.A.T (fase Erik Gronwäll) e Art Nation. Esta é a sensação ao ouvir as melodias de “Ready To Run”, mais uma belíssima composição recheada de melodias e refrão grudento.

Abram alas para “Juliette”, um dos grandes destaques do disco e uma das melhores (senão a melhor) faixa de todo o álbum. Aqui, a banda simplesmente atingiu a perfeição (musicalmente falando).

Dona de melodias cativantes, temos aqui uma daquelas canções onde não será necessário mais que cinco segundos para que ela prenda sua atenção, grudando, imediatamente, em algum lugar de seu cérebro, fazendo-o cantar repetidas vezes o refrão.


A propósito, este deveria ser o próximo single da banda

…Juliet, Juliette/I’m running through your valley of illusions/Juliete, oh Juliette/it’ s up for me tonight to escape this life Juliette…



Aviso: é recomendável usar a tecla REPEAT, sem moderação.

Apesar dos referidos H.E.A.T e Art Nation, há algo que remete à sonoridade dos finlandeses do Sonata Arctica, Altaria e One Desire.  

Hard com pitadas de Heavy ou Heavy com pitada de Hard?

Esta é a pergunta para “The Last Of Us”, mais um grande momento do quinteto (e do disco), onde, mais uma vez, Alexsander Strandell encarna Erik Gronwäll nos vocais (que música espetacular).



Se alguém dissesse que “Just Believe” é um novo single do Eclipse, é certo que eu iria acreditar e certamente iria teimar caso alguém dissesse o contrário.


Desde os vocais, passando por toda a estrutura rítmica, tudo, absolutamente tudo, nos remete a Erik Martensson e sua trupe (que música meu amigo).

Traduzindo: musicão.

Uma mescla de Heavy com Power Metal! Esta é a sensação ao ouvir “Roar”, mais uma composição recheada com uma camada extra de peso e melodias, destacando os trabalhos brilhantes do trio, Rob, Levén e Christian, respectivamente guitarras, baixo e bateria. Embora as linhas de teclados emanadas por Jona Tee, aliado aos vocais de Strandell, também mereçam destaque.

Em sua reta final, encontramos “Victorius”, mais uma faixa na qual a banda aposta de forma certeira no Melodic Power Metal e o faz muitíssimo bem. Aliás, o Crowne aposta em outros estilos e o faz com sabedoria.



Em mais uma daquelas músicas onde ficar parado é missão impossível, é possível fazer um comparativo de “refrãos”, já que temos aqui uma cópia perfeita de “Fullmoon” do Sonata Arctica.
Não bastasse o refrão, os vocais lembram Tony Kakko e as linhas de teclados são as mesmas executadas por Henrik Klingenberg, também do Sonata Arctica.

Geralmente as baladas ou power ballads aparecem no meio do disco. Quase sempre,  elas servem como ponte entre os momentos mais acelerados ao quebrar o ritmo e trazer um pouco de calmaria ao ambiente.

Mas, afinal, pra que fazer exatamente igual aos outros?

Pensando assim, o quinteto deixou para o final a estupenda “Northern Lights”, uma das mais belas composições do disco e, particularmente, uma das melhores power ballads do ano (até o momento).
Mais que uma balada, temos aqui uma daquelas canções que vai tomando forma, se transformando em algo grandioso.

Tudo aqui é extremamente bem executado, desde as linhas de teclados, a execução perfeita do contrabaixo, a bateria precisa, os solos magníficos das guitarras e por fim a interpretação absurda (no bom sentido) de Alexsander Strandell. O cara simplesmente tem uma das melhores e mais belas vozes do Hard ‘n’Heavy da atualidade.




A cereja do bolo fica por conta dos brandos e afáveis backing vocals, que unem forças aos violinos e juntos dão um toque especial à canção.

Alexsander Strandell/Reprodução

*Ao calar da última nota, duvido que este refrão consiga sair de sua cabeça.

…Northern lights /We’re the northern lights/And we’re all alone/In the afterglow/Northern lights/We’re the northern lights/And we’re all alone/In the afterglow../Tears of desire/Hearts on the rise/Feeding the fire/Melting the ice/Northern lights/We’re the northern lights/And we’re all alone/In the afterglow..

Ao final, a tecla REPEAT faz-se necessária.

Algumas bandas nascem fadadas ao sucesso e ao estrelato e, sem sombra de dúvidas, o Crowne é um desses casos.


Com apenas três anos de existência, porém com uma carga de responsabilidade de banda grande, o quinteto mostra-se promissor na cena atual do Hard ‘n’Heavy sueco, mantendo a fama do país que é referência quando o assunto é boa música.




Mais que um novo trabalho do quinteto, “Operation Phoenix” explora a qualidade acima da média de seus músicos, onde destacar apenas um nome em especial seria de fato uma grande covardia, já que seu line é composto por músicos excepcionais e alguns deles com larga experiência quando o assunto é Hard/Heavy.


A perfeição de suas canções, aliada a produção grandiosa de Jona Tee, faz de “Operation Phoenix”, um registro honesto e obrigatório aos fãs de Hard Rock/Heavy Metal, feito com qualidade.

Não obstante, o disco figura na seleta lista de grandes lançamentos de 2023, bem como um forte candidato a integrar a lista de “Melhores do Ano”, por motivos óbvios.

Ouça e comprove. Faixa de destaque: Todas!

CROWNE / Reprodução / Facebook

Nota: 9,5



Integrantes:

  • Alexander Strandell (vocal)
  • Love Magnusson (guitarra)
  • Jona Tee (teclado, guitarras, backing vocal)
  • John Levén (baixo)
  • Christian Lundqvist (bateria)

Faixas:

  • 1.Operation Phoenix
  • 2.Champions
  • 3.In The Name Of The Fallen
  • 4.Super Trooper
  • 5.Ready To Run
  • 6.Juliette
  • 7.The Last Of Us
  • 8.Just Believe
  • 9. Roar
  • 10.Victorious
  • 11.Northern Lights

Redigido por: Geovani “Sancho Panza” Vieira

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