A sessão “Do Pior Ao Melhor” foi criada há alguns anos com o objetivo de ranquear os álbuns de determinadas bandas. Esta análise é feita listando os trabalhos do menos expressivo até o mais significativo. Os critérios usados neste quadro são diversos, como aceitação crítica dos registros, importância para a época, nível técnico em comparação a outros discos da banda, assim como o fator diversão, entre outros.
Note que não estamos impondo certezas ou leis, dessa forma, esta é apenas uma análise feita pela bancada de apresentadores do canal do Mundo Metal no Youtube para estabelecer a ordem em que os álbuns são posicionados neste ranking.
Se o seu álbum favorito estiver em uma posição abaixo do que você esperava ou se aquele disco que você não gosta estiver bem posicionado, lembre-se que a música é uma forma de arte subjetiva e pessoal, e não uma ciência exata.
Neste episódio, teremos uma banda considerada por muitos, uma das mais importantes para o desenvolvimento do gênero Death Metal: o Morbid Angel!

Uma breve apresentação!
A nata do Death Metal
O Morbid Angel é um dos primeiros nomes que pensamos quando o termo Death Metal é mencionado. A relevância histórica da banda é tremenda, principalmente, quando pensamos no início avassalador com nada menos do que três clássicos supremos do gênero. O grupo iniciou atividades em 1983 sob o nome Ice, mas mudou no mesmo ano para Heretic. Finalmente, em 1984, adotaram o nome definitivo Morbid Angel.
Com David Vincent (vocal e baixo), Trey Azagthoth e Richard Brunelle (guitarras) assim como Pete Sandoval (bateria), o Morbid apresentou ao mundo em seus primeiros anos de vida os essenciais “Altars Of Madness” (1989), “Blessed Are The Sick” (1991) e “Covenant” (1993). E ainda houve espaço para o lançamento da famosa demo “Abominations Of Desolation”, originalmente, o primeiro trabalho do grupo. Mas rejeitado pela gravadora na época, chegou às lojas apenas em 1991.

Steve Tucker entra em cena
Com a saída de Richard Brunelle, “Covenant” foi gravado apenas com um guitarrista, mas para o próximo álbum, “Domination” (1995), Erik Rutan (ex-Ripping Corpse) adentrou à banda. Depois disso, a história do Morbid Angel foi marcada por uma série de troca de integrantes. Em “Formulas Fatal To The Flesh” (1998) e “Gateways To Annihilation” (2000), o frontman David Vincent deu lugar a Steve Tucker. E, apesar das performances intensas e presença de palco avassaladora de Vincent, é inegável que Tucker fez um ótimo trabalho.
“Heretic” chegou às lojas em 2003 e acabou dividindo opiniões. Apesar das composições serem muito boas e apresentarem o velho Morbid Angel ainda em boa forma, a quantidade de vinhetas, canções instrumentais e faixas atmosféricas que não eram propriamente músicas em si, acabaram gerando descontentamento de boa parcela dos fãs. Com isso, foi o momento perfeito para o retorno de Vincent, mas a longa espera por um novo disco com vocalista original gerou nova frustração.

O álbum que todos amam odiar
“Illud Divinum Insanus” (2011) chegou repleto de expectativas e desapontou a maioria dos fãs. Com uma sonoridade voltada ao Industrial, cheio de barulhinhos e esquisitices, com elementos de música eletrônica e faixas que descaracterizaram totalmente a musicalidade do grupo, o álbum foi escrachado. Novamente demitido e apontado como o principal culpado pelo direcionamento do trabalho, David Vincent devolveu as acusações a Trey.
Com isso, iniciou-se uma nova era Tucker na banda. Mas por enquanto, apenas um disco de estúdio chegou às lojas, o regular “Kingdom Disdained”, de 2017. Apesar de trazer o Death Metal old school de volta e sem experimentalismos, o álbum acabou não sendo tão bem aceito quanto os músicos pensaram que seria. O grupo segue trabalhando em novo material, mas o mesmo não tem previsão de lançamento ainda.

Morbid Angel: Do Pior ao Melhor!
Para falar desta discografia diversa e extremamente proveitosa, nossa bancada composta por Fabio Reis, Daniel Dante e Stephan Giuliano, trouxe o programa “Do Pior Ao Melhor” no último dia 13 de março.
Com a ajuda do nosso chat altamente qualificado, os três apresentadores analisaram todos os discos com riqueza de detalhes. Você pode assistir ao programa através do link abaixo, mas não se esqueça de se inscrever no canal e ativar as notificações para receber um aviso sobre mais conteúdos como este.
Confira:
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