Em entrevista concedida ao site Blabbermouth, Richie Faulkner, guitarrista do Judas Priest e, atualmente, encabeçando uma nova banda recheada de estrelas, o Elegant Weapons, com Ronnie Romero (Rainbow) no vocais, Rex Brown (Pantera) no baixo e Scott Travis (Judas Priest) na bateria, falou sobre os desafios de estar em uma banda nova, mas ainda fazer parte de um grande nome como o Judas Priest.
Ele conta:
“A indústria da música é muito difícil. Sempre foi. Vindo de uma banda de legado enorme, você pode imaginar isso dissuadindo algumas pessoas, Acho que motivo disto é que viemos de bandas tão grandes, então é um pouco difícil, mas essas bandas nem sempre estarão lá. O que acontece depois delas? Pode ser difícil se você não dedicar tempo, plantar as sementes e fazer algo novo. Mas sempre foi difícil, então por que não semear essas sementes agora e levantar a bandeira para essas novas bandas para quando as grandes não estiverem mais lá? Espero que possamos alcançar uma nova geração de pessoas com o DNA dessas bandas legadas e continuar. É uma responsabilidade levantar a bandeira e passar essa tocha. Eu sei que não é fácil. Antigamente era diferente. Você vendia milhões de álbuns. Hoje em dia não. Isso não impede a criatividade e a necessidade de divulgar a música. Espero que possamos inspirar com nossa música. Isso não muda, não importa o quão difícil seja o clima. (…) Essas bandas legadas nos selecionaram. No caso de Ronnie, era a missão de cantar no rainbow. Ele foi selecionado por Ritchie Blackmore para o RAINBOW. Estou no PRIEST. Dave está no URIAH HEEP. Estas são algumas bandas icônicas. Como poderíamos não levantar essa bandeira? É nossa responsabilidade pelo menos tentar e fazer o que vem naturalmente para nós em termos de música. precisamos apenas tentar.”
Sobre o direcionamento musical de “Horns for a Halo”, Richie diz:
“Não é uma banda totalmente de metal. Há alguns elementos de hard rock e rock clássico lá. Isso dá um pouco mais de habilidade para fazer coisas diferentes. Mas não é assim que penso quando estou compondo. Algumas das composições tem elementos de blues neste disco e poderiam estar em um dos primeiros álbuns do PRIEST. O legado do PRIEST é tão vasto e a tapeçaria musical é tão detalhada e variada que o PRIEST contribuiu com muitas coisas para o cenário musical. É sobre o que é lançado e se destaca. Se fosse uma banda que soasse como o Priest, não faria sentido. Eu pensei que era importante ter nossa própria identidade. Onde isso iria musicalmente? Isso é uma coisa emocionante para se pensar.”