Nascido em Umea, Suécia, em 2015, Defiatory lançou seu segundo full-lenght, ”Hades Rising”, somente dois anos após seu debut, “Extinct”. Com um som influenciado na Bay-Area, a banda apresenta um Thrash Metal digno da importância da escola sueca para o Metal mundial, mesclando harmonicamente os estilos old school e moderno.

“Hades Rising”
“In Hell” introduz “Hades Rising” com solos que são, ao mesmo tempo, rápidos e melódicos. A música ganha rapidez e intensidade logo após a introdução e tem como pontos fortes, um refrão facilmente assimilável e solos, do guitarrista Ludvig Johansson, que seguem a linha da parte introdutória.
“Dance Of The Dead”
Já “Dance Of The Dead” é um outro tipo de Thrash, mais cadenciado e não menos pesado, e que se assemelha muito com os trabalho mais atuais do Testament, porém com características ímpares.
“King In Yellow”
“King In Yellow”, terceira canção do full, tem em sua introdução sons de trovoadas e um riff “sabbático” que instauram um clima de suspense, variando para uma cadência que faz lembrar os saudosos bons momentos do Metallica.
Em contrapartida, a rapidez volta a dar a tônica em “Stronger Than God” e, o vocalista Martin Runnzell executa uma linha vocal que parece uma mistura de Tom Araya e Chuck Billy.
Ao propósito, o som do Defiatory segue as linhas mais atuais do Slayer e do Testament, como é facilmente notável em “Death Takes Us All”, porém, em “Morning Star” percebe-se um instrumental que se assemelha mais com Megadeth, principalmente nos riffs e solos de guitarra.
A mesma dinâmica se repete em “Down To His Kingdown”. A velocidade, aliada a riffs nervosos, mostra sua face novamente em “Metatron” e “Bane Of Creation”, para mim, essas duas canções formam a melhor sequência do álbum todo.
“All That Remains” dá um descanso para o quesito rapidez, mas somente para esse, pois todo o resto permanece. Finalmente, a faixa título, “Hades Rising”, com muito peso e velocidade, fecha o disco da forma intensa com a qual ele começou.

Seria redundante falar sobre o Metal sueco aqui, pois a imensa maioria dos seus amantes aprecia as pérolas, que não são poucas e nascem a todo instante naquela nação. A Suécia é grande em todas as vertentes do estilo, desde o Hard Rock/Heavy Metal até os gêneros mais extremos. O Thrash Metal não excede essa regra e com este disco representa muito bem o país.
Recomendo veementemente a audição!
Nota: 8,6
Integrantes:
- Martin Runnzell (vocal)
- Ludvig Johansson (guitarra)
- Ronnie Bjornstrom (guitarra)
- Jon Skare (bateria)
- Patrik Wall (baixo)
Faixas:
- 1.In Hell
- 2.Dance Of The Dead
- 3.King In Yellow
- 4.Stronger Than God
- 5.Death Takes Us All
- 6.Morningstar
- 7.Down To His Kingdom
- 8.Metatron
- 9;Bane Of Creation
Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz
Leia a resenha do álbum posterior, “Apokalyps”
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