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Judas Priest: “é importante para a banda lançar o álbum do jeito que pretendiam que soasse na época”, diz Faulkner sobre “Rocka Rolla”

Apesar da história à respeito do primeiro disco do Judas Priest ser bem conhecida, algumas pessoas possuem um apego emocional e nostálgico com o disco. É sabido que “Rocka Rolla” foi fruto de um trabalho problemático com o produtor Rodger Bain, que dessa forma interferiu mais do que deveria na musicalidade da banda e acabou fazendo o Judas Priest soar mais brando e menos visceral.



Apresentar o disco aos fãs do jeito que deveria ter sido em 1974 era uma vontade dos músicos desde sempre. Mas o direito sobre as músicas estavam em posse da Gull Records. E além disso, segundo o que se acreditava, as fitas master provavelmente teriam sido perdidas há tempos.

Mas parece que as estrelas se alinharam e o inesperado aconteceu. A Gull resolveu vender os direitos e, de quebra, ainda encontrou as fitas master. Com isso, o Judas Priest finalmente conseguiu trabalhar como se deve nas músicas e está lançando uma versão totalmente remixada e remasterizada do registro.

Reprodução

A edição de 50 anos de “Rocka Rolla” foi lançada digitalmente no último dia 13 de setembro, assim como as versões em CD e LP chegarão no próximo dia 22 de novembro.



Sobre a decisão de lançar o disco nesta versão totalmente atualizada, o guitarrista Richie Faulkner disse o seguinte em uma nova entrevista concedida a Mike Gaube e Shaggy, das rádios 94.9 e 104.5 The Pick:

“Conversamos com pessoas diferentes. Algumas pessoas foram a favor e algumas pessoas gostavam do jeito que estava. Acho que é importante para a banda lançar o álbum do jeito que pretendiam que soasse na época. Mas há muitas pessoas por aí que amam o álbum do jeito que ele é, e muitas pessoas estão amando o novo. Então, sim, quero dizer, serão duas opiniões diferentes sobre ele. Acho que soa ótimo. Acho que Tom Allom fez um ótimo trabalho remixando, e é bom ver o álbum ser lançado do jeito que a banda imaginou. Então isso é ótimo.

Obviamente, Tom é um ótimo produtor. Ele tem um ótimo ouvido. Ele ama o Priest. Ele sempre costumava dizer quando fazíamos algumas das sessões de ‘Firepower’ que ele ama o Priest. Então, acho que isso realmente transparece em suas mixagens e no trabalho que ele faz para nós.”



Richard McCaffrey, Getty Images

Já o baixista Ian Hill, no podcast John And Heidi Show’s: “Something You Should Know!”, exaltou o trabalho do produtor de longa data, Tom Allom. Ele ainda contou um pouco sobre as gravações do disco em 1974:

“Demorou muito, na verdade. Aqueles dois primeiros álbuns, ‘Rocka Rolla’ e ‘Sad Wings Of Destiny’, eles estavam em posse de nossa primeira gravadora chamada Gull Records. Ambos foram montados com orçamentos muito baixos. Eles foram gravados durante a noite porque o tempo de estúdio era mais barato naquela época. E as coisas foram deixadas de lado porque também tivemos restrições de tempo. Quer dizer, o álbum inteiro foi feito em provavelmente três, quatro semanas talvez, não muito mais do que isso.

E finalmente conseguimos os direitos das músicas, ou a Reach Music agora tem os direitos das músicas, então podemos fazer algo com elas. Teríamos feito isso muito antes, mas a Gull manteve as músicas em segredo. E como eu disse, agora que a Reach conseguiu, podemos brincar um pouco com o material.

Quando fizemos ‘Rocka Rolla’ em 74, era mais direto, mas ainda havia muitas pessoas envolvidas, do ponto de vista artístico, do ponto de vista da produção e, claro, do ponto de vista comercial também. Todos precisavam estar na mesma vibração. E como eu disse, depois de 50 anos, finalmente conseguimos fazer isso. E vai acabar com a produção que deveria ter tido naquela época. Tom Allom está no caso, e ele está gravando a banda desde 1979. Então, está em um par de mãos muito, muito seguro com ele.”



O próprio produtor fez questão de explicar seu trabalho com “Rocka Rolla”:

“O que fizemos com as multitracks é bem incomum, remixar completamente um álbum daquela época, do zero. Então, para esclarecer o que estamos fazendo, não estamos adicionando nada musicalmente. Não estamos regravando nenhuma das partes musicais… Estamos remixando-as, balanceando-as usando a tecnologia que temos, as ferramentas modernas que temos agora, para atualizá-las sonoramente e fazê-las soar mais poderosas.”



Ouça a nova versão:

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