O Madruga Metal de hoje homenageia o ano de 1973.
A princípio, o quadro “Madrugada Metal” foi criado para aquelas noites de insônia, para ouvirmos e batermos as cabeças até que o sono venha. Mas, isso vocês já estão cansados de saber.
No entanto, hoje, vamos homenagear o ano de 1973 na Inglaterra.
O que será que estava sendo lançado há quase meio século?
Escolhemos quatro álbuns importantes dentre os lançados naquela ano, além de algumas curiosidades sobre eles.
Pois, aí estão os escolhidos:
Led Zeppelin – “House Of The Holy”
Em primeiro lugar, vamos de quinto álbum de estúdio do quarteto, Led Zeppelin, “House Of The Holy”, que saiu no dia 28 de março do referido ano pelo selo Atlantic. A sonoridade da banda ganhou elementos e ritmos em relação aos registros anteriores.
“The Song Remains The Same”, “The Rain Song”, “Dancing Days”, “D’Yer Mak’Er” e “No Quarter” foram as canções que se destacaram no full lenght.
Deep Purple – “Who Do We Think We Are”
Apesar da excelente qualidade de suas canções e produção, a própria banda o renegou, a qual estava em guerra interna, vamos dizer assim. Nos shows da turnê, as faixas do álbum sequer eram executadas. Alguns meses após seu lançamento, Ian Gillan e Roger Glover deixaram a banda, sendo substituídos por David Coverdale e Glenn Hughes.
Mesmo com essa indiferença toda por parte do quinteto britânico, “Woman From Tokyo” se tornou hit radiofônico e todas as demais músicas têm qualidade e valem muito à pena serem ouvidas.
Nem podemos dizer que o “Who Do We Think We Are” foi uma álbum injustiçado, mas sim que ele foi muito mal aproveitado.
Black Sabbath – “Sabbath Bloody Sabbath”
Após um início espetacular com quatro álbuns impecáveis, houve quem pensasse que o Black Sabbath poderia baixar o seu nível, porém, no dia 1 de dezembro de 1973, foi lançado seu quinto full lenght, “Sabbath Bloody Sabbath”, que provou que eles continuavam em seu momento criativo.
A faixa título, “National Acrobat”, “Sabbra Cadabra” e “Killing Yourself To Live” são os destaques da bolacha.
Uriah Heep – “Sweet Freedom”
O sexto álbum do Uriah Heep, o qual sucede seus três principais clássicos, tem uma mística sombria que o envolve. Na capa vermelha, há uma foto com o line-up clássico. Os músicos foram falecendo um a um, em ordem, da esquerda para a direita. Gary Thain, David Byron, Lee Kerslake e Ken Hensley nos deixaram, fazendo parecer que a capa do disco é uma espécie de fila. O último da direita, o guitarrista Mick Box é o único remanescente e o que mantém o Uriah Heep vivo até hoje e, logicamente, será o último a deixar esse mundo, seguindo a ordem da foto de capa do “Sweet Fredoom”.
Mística ou pura coincidência?
Lendas à parte, as canções desse disco são sensacionais. “Dreamer”, a clássica “Stealin'”, “One Day”, “Sweet Freedom”, “If I Had The Time”, “Seven Stars”, “Circus” e “Pilgrim” formam uma sequência perfeita, na qual é impossível apontar destaques.
AGORA CURTA OS QUATRO DISCOS EM SUA PLAY LIST E ESPERE QUE O SONO VENHA, SE ELE VIER (RS)!
Seleção e redação: Cristiano “Big Head” Ruiz
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