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Resenha: Messerschmitt – Consumed By Fire (2020)

“Consumed By Fire” é o segundo disco da banda de Speed Metal alemã, Messerschmitt , que é sucessor do debut “No Dread To Kill” de 2015. Eles foram fundados na cidade de Ramscheid no ano de 2010, produzindo uma sonoridade 100% Speed Metal, baseada no old school 80’s.



Geralmente, as boas bandas de Speed Metal são máquinas de pura velocidade.

Messerschmitt ultrapassa essa barreira. Seus guitarristas Maik Jegszenties, que também é o vocalista, e Christian Fass destacam seus instrumentos com seus riffs envolventes, solos melódicos, técnicos e matadores.

Maik, como vocalista, tampouco deixa a desejar, interpretando as canções com a raça necessária para o Speed Metal. Tudo isso que transcrevo pode ser conferido já na faixa de abertura, “Fairchild”, que é muito boa.



Na sequência, é a vez da destruidora música título, que consegue ser ainda mais acelerada que sua antecessora.

Aliás, o nível de tudo cresce, as guitarras intensificam ainda mais seus adjetivos, assim como o vocal de Maik, acompanhados pela cozinha precisa do baixista Florian Piwek e do baterista Kristian Tamm.

“Consumed By Fire” é uma escolha feliz para ser título do álbum.

Reprodução / Facebook / Messerschmitt

A agradável audição segue o seu processo com “Psychoqueen”.

O baterista Kristian é o destaque dessa canção com suas viradas espetaculares.

A dinâmica fica bem mais cadenciada durante o solo, fato que dá a ele um clima ainda mais especial, para em seguida terminar com a rapidez que inicia.



“The Vanishing Strains” começa mais lenta, com dedilhados de guitarra, mas vai ganhando mais intensidade com o passar dos segundos.

O baixista Florian é o destaque dessa música por seus felizes arranjos de baixo. Aos 3m4s a quarta faixa finalmente acelera, ganhando status de Heavy Metal tradicional.

Cerca de um minuto e meio depois, o Speed Metal volta a dominar o andamento.

Trata-se da música mais complexa do disco, porém é excelente. “Arms Of Havoc”, como um carro de F1, pisa no acelerador pra valer, resgatando o pique das primeiras faixas do full-lenght.



Essa canção tem um arsenal de riffs diferenciados, acompanhados por solos com a alta qualidade já salientada.

“A Masterful Bloodsheed” introduz com um bem arranjado trabalho de guitarras, entrando em seguida na atmosfera supersônica habitual. Como é bom apreciar um trabalho que te deixa empolgado durante todo o seu conteúdo.

O baixo introduz “Hematic Wrath”, prenunciando que a cozinha se sobressairia nessa faixa. Não deu outra, o trabalho do baixo e da bateria deu a penúltima canção do álbum um diferencial.

Vale ressaltar que o Messerschmitt se preocupa demais com a introdução de elementos que distingam suas músicas, retirando qualquer possibilidade da produção de um disco “plano”.



And I Crave To Die”

“And I Crave To Die” encerra o segundo registro da carreira da teutônica banda de Speed Metal.

Um início etéreo, com dedilhados, solo de guitarra melódico, com riff mais lento e pesado, oferecendo a audição uma atmosfera ímpar.

Quando parecia que essa seria a pegada definitiva da canção, ela começou a acelerar por volta de seus 4m0s, acelerando completamente aos 4m39s. O único defeito desse disco é que ele acaba rápido demais, pois parece que seus 39 minutos se passam em apenas 10.

Reprodução / Facebook / Messerschmitt

Speed Metal se tornou um dos subgêneros que mais fez a minha cabeça naquele ano de atmosfera pesada. Eu resenhei Sölicitör, Terrifiant, Battalion e aprovei o segundo disco do Messerschmitt, ademais, prova que a Alemanha sempre está entre as melhores produções também quando o assunto é Metal acelerado.



Indicado para todos os adoradores de Speed Metal.

Nota 8,8

Integrantes:

  • Maik Jegszenties (vocal. guitarra)
  • Florian Piwek (baixo)
  • Kristian Tamm (bateria)
  • Christian Fass (guitarra)

Faixas:

  • 1.Fairchild
  • 2.Consumed By Fire
  • 3.Psychoqueen
  • 4.The Vanishing Strains
  • 5.Arms Of Havoc
  • 6.A Masterful Bloodsheed
  • 7.Hematic Wrath
  • 8.And I Crave To Die

Redigido por Cristiano “Big Head” Ruiz



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