Quando os norte americanos do Metallica apareceram em 1983, o grupo era apenas mais um numa lista de tantos outros, buscando o sucesso e fama.
Antes de falarmos dos discos e do sucesso que os colocou no posto de maior banda Thrash de todos os tempos, vamos voltar à 1981, ano onde tudo começou.
O surgimento
Oficialmente, Metallica nasceu no ano de 1981, em Los Angeles, Califórnia, por Lars Urich, que se mudou da Dinamarca para os Estados Unidos. Seu intuito era ser um jogador de tênis.

Nos Estados Unidos, Lars conheceu Brian Slagel, do selo Metal Blade, e uma amizade nasceu entre eles. No entanto, nesta época, ele ainda não tinha banda formada, mas a amizade renderia bons frutos em um futuro não muito distante. O Metallica de fato colocou seu primeiro single “Hit The Light” na coletânea intitulada “Metal Massacre”, lançada em 1982 pela Metal Blade de Brian Slagel.
Ainda em 1981, Lars colocou um anúncio em um jornal local que foi respondido imediatamente por James Hetfield, que integrava a banda Lethal Charm.
Do encontro entre Lars e James, formou-se o embrião. Mas faltavam um guitarrista e um baixista para que o Metallica surgisse de fato. Meses depois estas vagas já estavam preenchidas através dos jovens Dave Mustaine (guitarras) e Ron McGovney, colega de quarto de Hetfield (baixo).
Com eles, finalmente era lançada, em julho de 1982, a primeira demo intitulada “No Life ‘Til Leather”. Contendo sete faixas e a única demo a contar com Ron McGovney, substituído em seguida pelo jovem Cliff Burton (EZ-Street, Agents of Misfortune).
Mudanças na formação
Em novembro do mesmo ano, outra fita demo, dessa vez “Ao Vivo”, que eles gravaram em uma viagem para San Francisco. Essa viagem seria útil, já que a abertura do Metallica, no dia 29 de novembro daquele ano, ficaria a cargo do Exodus. O guitarrista da banda na época era um cara chamado Kirk Hammett, que consequentemente deixaria sua banda principal para se juntar ao Metallica.

Todas as músicas presentes em “No Life Till Leather” fizeram parte de “Kill ‘Em All”. No entanto, “The Mechanix”, faixa escrita pelo guitarrista Dave Mustaine, mudaria de nome e passaria a se chamar “The Four Horsemen”. Mustaine, agora ex-guitarrista, gravaria então “The Mechanix” no álbum “Killing is My Business… And Business is Good”, debut do Megadeth, sua nova banda e consequentemente sua resposta aos integrantes do Metallica.
Após a turnê de divulgação do debut, o quarteto gravou em agosto daquele ano, uma demo tape intitulada “Whiplash”, contendo quatro músicas.
James Hetfield se tornou o vocalista por acaso, pois a intenção era encontrar alguém que assumisse em definitivo os vocais da banda. Ou seja, ele queria ser um guitarrista base em tempo integral. Foi então que cogitaram pedir ao vocalista John Bush, vocalista do Armored Saint, para entrar, mas ele recusou. No final, Hetfield decidiu assumir os vocais de uma vez por todas.
O refinamento
Após a boa recepção do álbum de estreia, a banda entra em estúdio para a gravação do segundo petardo. Assim sendo, em 27 de julho de 1984, o excelente “Ride The Lightning” chegavou às lojas.
O novo registro contém oito faixas, sendo duas delas (“Ride The Lightning” e “The Call of Ktulu”) compostas em parceria com Dave Mustaine (Megadeth).
Trazendo uma produção mais refinada, o disco é o grande responsável por tornar clássicas músicas como “Fight Fire With Fire”, “For Whom The Bells Tolls”, “Fade To Black”, “Creeping Death” e “The Call Of Ktulu”.
O bom desempenho de “Ride The Lightning” levou a banda ao disco de platina no Canadá e também nos Estados Unidos.
O caminho para o estrelato
Os números de vendas e a excelente recepção do registro anterior deram ao grupo segurança para a gravação de mais um disco. Dessa forma, ele chegou às lojas em 3 de março de 1986 e, sim, me refiro ao magistral “Master of Puppets”.
Eleito como um dos maiores discos de Heavy Metal da história, ele deu ao grupo o status de “mainstream”.
Eleito pela revista Kerrang como o sétimo maior álbum da história do Heavy Metal. O disco conta com “Battery”, “Master of Puppets”, “Welcome Home (Sanitarium)” e a instrumental “Orion”. Faixas que se tornaram clássicas, anos mais tarde.

A excelente recepção, seguida das vendagens de “Master of Puppets”, renderam diversas premiações. A banda recebeu disco de platina na Austrália (1 disco), Estados Unidos (6 discos), Canadá (6 discos) e Finlândia (1 disco).
*Um fato importante sobre Master of Puppets é que se trata de um álbum conceitual. A banda aborda a “dominação” como tema central. Apesar das músicas não apresentarem conexões entre si, as letras de “Master of Puppets”, “Disposable Heroes” e “Leper Messiah” mostram uma conexão com o tema.
*O disco marcou a despedida do baixista Cliff Burton. Ele morreu em um acidente de carro na Suécia ao mesmo tempo em que estava em uma turnê com a banda para promover o álbum.
É necessário seguir em frente!
Cinco anos separam “Kill ‘Em All” (o debut) de “… And Justice For All”, novo e quarto trabalho do quarteto, que indiscutivelmente já não era uma banda pequena.
Lançado em 06 de setembro de 1988, ele marca a estreia de seu novo baixista, Jason Newsted. Anteriormente, o músico havia tocado no Flotsam and Jetsam e substituiu o falecido Cliff Burton.
Seguindo a trilha de seu antecessor, o disco figurou nas paradas de países como, Alemanha, Estados Unidos, Finlândia e Noruega. Assim como também ganhou 2 discos de ouro (Alemanha e Noruega) e 9 discos de platina (Estados Unidos e Finlândia).

Trazendo uma temática mais densa, suas letras abordam temas como injustiça, liberdade, falhas no sistema prisional e finalmente a insanidade, a guerra e o ódio.
“And Justice For All” ultrapassou a marca de 8 milhões de cópias vendidas, finalmente, sendo classificado pela revista Rolling Stones como o 21º melhor disco de Heavy Metal de todos os tempos.
Faixas como “Blackened”, “..And Justice For All”, “Harvester of Sorrow” e ”One” mantiveram o nome em evidência. Sua posição no Hall das bandas mainstream continuou intacta.
O sucesso de “One”
Em 20 de janeiro de 1989, a MTV estreava o videoclipe de “One”, quarta faixa do disco e o segundo single lançado pelo quarteto.
A música é baseada no romance de 1939, Johnny Vai à Guerra, de Dalton Trumbo, que narra a história de um soldado cujo corpo é severamente danificado depois que ele é atingido pela artilharia alemã durante a Primeira Guerra Mundial. Seus braços, pernas, olhos, boca, nariz e orelhas se foram e ele não pode ver, falar, cheirar ou ouvir, porém sua mente funciona perfeitamente, deixando-o preso em seu próprio corpo. O livro foi suspenso por muitos anos durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, mas Trumbo dirigiu a adaptação para o cinema em 1971, da qual foram extraídas as imagens utilizadas no videoclipe.

*Sobre a polêmica envolvendo as gravações “baixas” do baixo: O produtor Flemming Rasmussen disse não saber o motivo pelo qual pediram para que as linhas de contra baixo fossem “diminuídas”. Segundo ele, apenas seguiu as ordens que lhe deram
Nova década, nova sonoridade
Chegamos a década de 90 e com ela algumas adversidades na carreira das bandas de “Rock”, em especial algumas que tocavam o Heavy Metal propriamente dito, já que o “Grunge”, novo movimento musical originário de Seattle, tomava conta das rádios e as gravadoras que sempre pensaram em dinheiro sem se importar de fato com a música se ajoelharam ao movimento, endeusando e colocando em pedestal bandas de qualidade musical questionável.
O grunge tornou-se comercialmente bem sucedido na primeira metade da década de 1990, devido principalmente aos lançamentos de “Facelift”, do Alice in Chains, “Nevermind” do Nirvana e “Ten” do Pearl Jam.
O sucesso dessas bandas impulsionou a popularidade do Rock Alternativo, ao mesmo tempo em que fez do grunge uma forma mais popular de Hard Rock na época.

Foi então que em 1991, o Metallica resolveu mudar a história da música pesada naquele momento, mudando também sua própria história, já que o grupo resolveu abandonar o Thrash Metal e se enveredar no Heavy Metal.
“Metallica” ou “Black Album”
Em 12 de agosto daquele ano, o quarteto lança “Metallica”, álbum homônimo e seu quinto trabalho oficial. O disco ficou conhecido por “Black Álbum”, já que sua capa traz apenas o logotipo da banda e uma cobra enrolada, derivada da bandeira de Gadsden. O lema da bandeira de Gadsden, “Don’t Tread on Me”, serve como título de uma das músicas do álbum.
Em 2004, saiu um DVD-Áudio com uma mixagem 5.1 do álbum.
Produzido pelo renomado Bob Rock, responsável por trabalhos ao lado de Aerosmith, Bon Jovi, The Cult, Motley Crue, Skid Row, Blue Murder, David Lee Roth, assim como Kingdom Come e outros, o disco apresenta uma sonoridade diferente dos trabalhos anteriores, trazendo uma veia “comercial”.

Tal mudança no estilo do Metallica, resultado da parceria com o Bob, também foi uma fonte de críticas e ataques principalmente da ala xiita de fãs do grupo.
Na contramão dos fãs antigos, a mudança de estilo foi aclamada pela crítica e pelo público, com toda a certeza surpreendendo e ampliando o alcance da banda no mercado fonográfico. Do mesmo modo que ao se enveredar por uma música de melodias mais simples e comerciais, o Metallica abraçou de certa forma um estilo inovador, permitindo que sua música soasse leve em alguns momentos e pesada em outros.
Aqui, as linhas pesadas de guitarras e vocais mais gritados presentes nos primeiros trabalhos deram lugar a melodias mais harmônicas e melódicas, principalmente, com o intuito de tocar nas rádios e na MTV.
O disco divisor de águas
Um exemplo claro de harmonias limpas e vocais mais amenos está em “Nothing Else Matters”, bem como os arranjos e orquestrações foram feitas por Michael Kamen, compositor, maestro e arranjador, famoso por trabalhos em trilhas sonoras de grandes filmes, dentre eles Robin Hood, O Princípe dos Ladrões e Don Juan de Marco, que lhes renderam nomeação ao Oscar pelas canções “Everything I Do, I Do It For You” e “Have You Ever Really Loved a Woman” em parceria com Bryan Adams e Robert “Mutt” Lange.
As letras do “Black Álbum” soam mais pessoais e introspectivas, caso de “The God That Failed”, onde James Hetfield relata a morte de sua mãe, vítima de câncer, mas que se recusou tratamento médico por suas crenças na fé cristã.
Outro exemplo está na já citada “Nothing Else Matters”. Aqui, o vocalista expressa a falta de sua namorada enquanto permanece em longas turnês com a banda.
Segundo Bob Rock, as letras de James Hetfield tinham como inspiração artistas como Bob Dylan, Bob Marley e John Lennon.

Ainda sobre a produção: A princípio Bob Rock foi chamado para cuidar apenas da mixagem. Porém, seu trabalho ao lado do Motley Crue no álbum “Dr.Feelgood” fez com que os músicos, em especial Lars Ulrich, mudasse de ideia e o convidasse para a produção.
As gravações
Apesar do resultado satisfatório, “Metallica” (o disco) foi gravado sob fortes tensões entre banda e produtor. Bob Rock alterou a rotina e a agenda das gravações de uma forma intensa e desgastante, ou seja, as pressões e exigências para chegar ao resultado final fizeram com que os músicos jurassem nunca mais trabalhar com ele.
A tensão entre a banda e o produtor estão registradas nos documentários “A Year and a Half in The Life of Metallica” e “Classic Albums: The Black Album”, lançados em 1992 e 2001 respectivamente.
Apesar das controvérsias entre a banda e Bob Rock, eles continuaram a trabalhar juntos nos anos seguintes, até o álbum “St. Anger” (2003), além disso, Lars Ulrich disse o seguinte:
“Sentimos que temos a melhor gravação dentro de nós e Bob pode nos ajudar a torná-la real”
Renda-se ao Metallica!
“Metallica”, ou “Black Album”, tornou-se o disco de maior sucesso do quarteto americano. Ele vendeu quase 17 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos, assim como mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo.
Catapultado pelos singles “The Unforgiven”, Enter Sandman”, “Wherever I May Roam”, “The God That Failed”,”Sad But True” e “Nothing Else Matters”, o disco figurou nas paradas musicais de vários países, na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, ficando em 14º lugar, em suma, ganhou o Grammy de Melhor Performance de Heavy Metal, em 1992 , figurou em 252º na lista dos 500 melhores álbuns da Revista Rolling Stone e em 25º na lista de melhores álbuns de Heavy Metal de todos os tempos da mesma publicação.
Vendagens
Atingindo patamares de vendas astronômicas, ele chegou a números expressivos nas paradas musicais da Austrália (1a posição), Áustria (5a), Bélgica (69), Canadá (1a), Dinamarca (69a), Finlândia (4a), França (4a), Alemanha (1a), Irlanda (27a), Japão (3a), México (42a), Países Baixos (1a), Nova Zelândia (1a), Noruega (1a), Espanha (49a), Suécia (4a), Suíça (1a), Reino Unido (1a) e Estados Unidos (1a).
O sucesso mundial de vendas certificou o disco em vários países com discos de ouro, platina e diamante. Dentre eles: Alemanha (4 x platina), Argentina (5 x platina), Austrália (13 x platina), Áustria (2 x platina), Bélgica (2 x platina), Canadá (1 diamante), Dinamarca (7 x platina), Estados Unidos (16 x platina), Finlândia (2 x platina), França (1 x platina), Holanda (2 x platina), Itália (1 x ouro), Japão (1 x platina), México (1 x platina), Noruega (3 x platina), Nova Zelândia (10 x platina), Países Baixos (1 x platina), Polônia (1 x platina), Reino Unido (2 x platina), Suécia (2 x platina), Suíça (3 x platina) e Turquia (1 x platina).
Nos anos que sucederam seu lançamento, “Black Album” continuou figurando nas paradas da Billboard Americana. Posteriormente, ele se tornou um dos discos com maior aparição na parada no período de 1991 a 1999.

As consequências do sucesso
O sucesso comercial de “Metallica” (o disco), bem como as exibições de seus videoclipes nas programações voltadas ao Rock/Metal da MTV, fez com que o Thrash Metal fosse visto por outra perspectiva, já que o estilo começou a ficar mais “acessível” e bandas como Sanctuary, Exodus, Flotsam and Jetsam, Overkill, Megadeth, Anthrax, Annihilator, Kreator, Sodom, Testament, Pantera, Fear Factory, Slayer, entre outras, começassem a ter maior visibilidade bem como seus clipes rolando constantemente nas programações da MTV, elevando assim o Thrash Metal a outro patamar. Sim! O estilo teve seu auge e graças a bandas como Metallica e Pantera, o Heavy Metal começava a voltar ao lugar de destaque enquanto a “nova onda musical” (leia-se Grunge) começava a agonizar e finalmente morrendo e sepultado junto com um dos seus criadores e/ou disseminador, Kurt Cobain do Nirvana.
Em 1989, o Metallica foi indicado ao Grammy de “Melhor Performance de Heavy Metal do Ano” ao lado de AC / DC, Iggy Pop e Jethro Tull. Todos apostavam na vitória e que o quarteto fosse o ganhador, mas surpreendentemente, o prêmio foi para Jethro Tull.
“Obrigado Jethro Tull”
Em 1991, o grupo recebeu mais uma indicação ao Grammy e desta vez a justiça foi feita, já que o Metallica foi o grande vencedor na categoria “Melhor Performance de Heavy Metal do Ano”. Ao receber o prêmio, o baterista Lars Ulrich disse: “Queremos agradecer ao Jethro Tull por não lançar um álbum este ano”.

O sucesso mundial de “Metallica” trouxe uma avalanche de responsabilidades para a banda e tudo se tornou gigante quando seu nome era mencionado. Apesar disso, as turnês mundiais, as exibições de seus videoclipes na MTV, as execuções de suas músicas nas rádios mundiais, as indicações e conquistas de várias premiações, destaques nas paradas de sucesso da Billboard e de inúmeros países, fizeram do disco um fenômeno mundial de vendas, transformando o Metallica em um gigante da música pesada e uma das bandas mais importantes do Heavy Metal.
Observações acerca de “The Black Album”:
- *”Enter Sandman”, “The Unforgiven”, “Nothing Else Matters”, “Wherever I May Roam” e “Sad but True” se tornaram músicas importantes na carreira do quarteto sendo tocadas em todos os shows da banda, desde então.
- *A canção “Don’t Tread on Me” também foi lançada nas rádios de rock logo após o lançamento do álbum, mas não recebeu um single comercial.
- *Metallica (o disco), estreou em primeiro lugar em 10 países, nos quais ele permaneceu quatro semanas consecutivas no topo da Billboard 200, tornando-se o primeiro álbum da banda no topo das paradas. O disco é um dos mais vendidos em todo o mundo e também um dos álbuns mais vendidos nos Estados Unidos.
- *Em 2012 a banda tocou o álbum na íntegra durante a “European Black Album Tour”.
- *Em dezembro de 2019, “Metallica” tornou-se o quarto lançamento na história americana a entrar no marco de 550 semanas na Billboard 200. Por certo, ele também se tornou o segundo título tradicional de maior sucesso na história e o segundo a passar 550 semanas nas paradas de álbuns.
- *Em 2020, foi classificado em 235º lugar na lista dos 500 melhores discos de todos os tempos da Rolling Stone.
- *Uma versão comemorativa de 30 anos do disco será lançada em setembro, assim como a versão remasterizada de “Black Album” chegará nas versões digital e física, tendo vinil, CD, LP duplo, DVD e um livro de 120 páginas com fotos e histórias inéditas do álbum.
- *”The Black Album” ganhará um álbum tributo intitulado “The Metallica Blacklist“. Nele, mais de 50 artistas de vários estilos irão interpretar canções em releituras adaptadas aos seus estilos. As vendas desse “projeto” serão divididas igualmente entre as instituições de caridade escolhidas pelos artistas envolvidos e também para a “All Within My Hands Foundation”, de responsabilidade da própria banda.

Faixas:
- 1.Enter Sandman
- 2.Sad but True
- 3.Holier Than Thou
- 4.The Unforgiven
- 5.Wherever I May Roam
- 6.Don’t Tread on Me
- 7.Through the Never
- 8.Nothing Else Matters
- 9.Of Wolf and Man
- 10.The God That Failed
- 11.My Friend of Misery
- 12.The Struggle Within
Integrantes:
- James Hetfield (vocal, guitarra rítmica, violão, solo em “Nothing Else Matters”)
- Lars Ulrich (bateria, percussão)
- Jason Newsted (baixo)
- Kirk Hammett (guitarra solo)
Músico adicional
- Michael Kamen – arranjo orquestral em “Nothing Else Matters”
“And Justice For All”…começou tudo de novo aí nesse album, é claro que não descartando os discos anteriores…na minha opinião!!!! Sem contar que a nova geração quando começa a ouvir Metallica vai logo no Black Album, com o tempo corre atrás dos clássicos primordiais!!!! A verdade é que o Metallica virou uma espécie de ¨Guns N’ Roses¨ do Thrash Metal, muitos clássicos ficaram marcados e sempre é tocado nos shows atuais, fato!!!! É uma banda que mesmo lançando disco ruím, vai vender muito…existem muitos fanáticos pela a banda, falam mal do Load e Reload…mas tem o disco em casa, essa é a verdade!!!! Como eu já disse uma vez, já fui um grande fã do Metallica…hoje eu prefiro o Iron Maiden e Megadeth, coisas da vida e nada contra o som dos caras!!!! Valeu!!!!