O uso de hologramas e avatares não é algo tão novo assim. O Kiss utilizou os avatares em seu último show e parece que vai seguir utilizando no futuro, porém, precisamos lembrar que há alguns anos, já documentávamos apresentações feitas pelo holograma de Ronnie James Dio.
Obviamente, como tudo que envolve mudanças radicais em um sistema aparentemente funcional, o uso dos avatares irá encontrar resistência. Mas o quanto que essa resistência é benéfica e está certa? O uso desenfreado da tecnologia pode ser danoso para a arte em si?
Estes são questionamentos importantes e que devemos levar em consideração.
Os músicos, por incrível que pareça, não estão muito preocupados com a parte artística, mas com a quantidade de dinheiro que pode entrar em suas respectivas contas bancárias. Veja a declaração de Nikki Sixx, baixista do Motley Crue, em uma nova entrevista a Janne Innanfors, da estação de rádio Rockklassiker, da Suécia, quando questionado sobre o uso de avatares:
“Não sei o que o futuro reserva. Fizemos algumas coisas com hologramas anos atrás, antes que a tecnologia fosse realmente desenvolvida. Em algum momento, não estaremos mais aqui. Quer dizer, não quero ser um Debbie Downer, mas isso simplesmente não vai acontecer. E quão ótimo seria para sua banda, ou seja lá o que for que você faça, poder seguir em frente por gerações e gerações. Então, acho que quando chegar a hora certa, nos coloque em um caixão e ative esses avatares.”
