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Música & Letra: Motörhead – “Orgasmatron”

Integrantes:

  • Lemmy Kilmister (vocal e baixo)
  • Phil Campbell (guitarra)
  • Würzel (guitarra)
  • Pete Gill (bateria)

Sobre a música

“Orgasmatron” é a faixa que encerra o álbum de mesmo nome, que saiu em 9/8/1986, sendo também o primeiro registro a se destacar desde que o line-up original do Motörhead se desfizera. Temos nesse disco, o mesmo espírito Rock’n’Roll de outrora, mas de cara nova. Só Lemmy Kilmister, vocal e baixo, é que representava a formação original e, além disso, pela primeira vez, Motörhead era uma quarteto em ação, contando com dois guitarristas.



Sobre a letra:

Dentre as temáticas líricas que o Motörhead desenvolveu em suas canções desde o princípio de sua carreira, três assuntos dominaram as preferências: religião, políticos e guerra. A letra de “Orgasmatron” reune, ao mesmo tempo, toda essa predileção lírica de Lemmy e Cia. Ou seja, sua letra fala sobre religião, políticos e guerra, nessa ordem, de forma organizada e simples para compreensão.

A primeira estrofe, portanto, fala sobre a religião, em especial, as seitas cristãs. Isso fica óbvio na frase “dois mil anos de miséria, de tortura em meu nome”, assim como se estende a todas as religião no trecho seguinte, “a hipocrisia tornou-se primordial, a paranóia é a lei, meu nome é religião, prostituta sádica e sagrada.”

“Sou eu, Orgasmatron / a mão estendida que agarra / Minha imagem é de agonia, meus servos estupram a terra / Obsequioso e arrogante, clandestino e vaidoso / Dois mil anos de miséria, de tortura em meu nome / A hipocrisia tornou-se primordial, a paranóia é a lei / Meu nome é religião, prostituta sádica e sagrada.”



Em seguida, chegou a hora de dizer aos políticos tudo que eles merecem. A segunda estrofe os descreve de maneira precisa, mas não é só isso, esse trecho parece falar sobre a atualidade do mundo, inclusive a brasileira.

Observe o trecho: “eu distorço a verdade, eu governo o mundo, minha coroa se chama engano, eu sou o imperador das mentiras, você rasteja aos meus pés, eu te roubo e te mato, sua queda é meu ganho, e ainda assim você banca o bajulador e se deleita com sua dor”. Essa parte provoca arrepeios, pois é extamente isso que ocorre. Independente de seu partido ou ideologia, os políticos só mentem, roubam e sacrificam àqueles que dizem proteger e ajudar, no entanto, há uma multidão que ainda os agradece.

E finalmente, leia a parte final da segunda estrofe: “e todas as minhas promessas são mentiras, todo o meu amor é ódio, eu sou o político e decido o seu destino”. Em suma, além de roubar, sequestrar e matar, os políticos ainda decidem o que podemos ou não fazer de nossas vidas e há quem defenda.



“Eu distorço a verdade, eu governo o mundo, minha coroa se chama engano / Eu sou o imperador das mentiras, você rasteja aos meus pés / Eu te roubo e te mato, sua queda é meu ganho / E ainda assim você banca o bajulador e se deleita com sua dor / E todas as minhas promessas são mentiras, todo o meu amor é ódio / Eu sou o político e decido o seu destino”

Religião + Política = Guerra

Encerrando a letra, o assunto é, certamente, o maior absurdo da raça humana, a guerra. Embora não ocorra em todos os eventos bélicos, a guerra geralmente reúne religião e política conflitando interesses. As pessoas são as cobaias que lutam pelas causas de ambas, religião e política, mas nos finais que nunca são felizes, todo esse sangue derramado só serve para alimentar a ganância pelo poder e há quem esteja de acordo.

“Marcho diante de um mundo martirizado, um exército para a luta / Falo de grandes dias heróicos, de vitória e poder / Eu seguro uma bandeira encharcada de sangue, peço que você seja corajoso / Eu te levo ao seu destino, eu te levo ao seu túmulo / Seus ossos construirão meus palácios, seus olhos irão cravar minha coroa / Pois eu sou Marte, o deus da guerra, e vou acabar com você.”



“Orgasmatron”

“I am the one, Orgasmatron, the outstretched grasping hand
My image is of agony, my servants rape the land
Obsequious and arrogant, clandestine and vain
Two thousand years of misery, of torture in my name
Hypocrisy made paramount, paranoia the law
My name is called religion, sadistic, sacred whore.”

“I twist the truth, I rule the world, my crown is called deceit
I am the emperor of lies, you grovel at my feet
I rob you and I slaughter you, your downfall is my gain
And still you play the sycophant and revel in your pain
And all my promises are lies, all my love is hate
I am the politician, and I decide your fate”

“I march before a martyred world, an army for the fight
I speak of great heroic days, of victory and might
I hold a banner drenched in blood, I urge you to be brave
I lead you to your destiny, I lead you to your grave
Your bones will build my palaces, your eyes will stud my crown
For I am Mars, the god of war, and I will cut you down.”



Redação e Interpretação: Cristiano “Big Head” Ruiz

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Comentários

  1. Sobre a guerra atual…vejo que sofrem mesmo são as crianças e mulheres ali que não tem para onde fugir, triste a nossa realidade!!!! Sobre Orgasmatron…gosto da arte da capa em si, músicas marcantes e a música Orgasmatron não tem como vc esquecer da banda Sepultura que adorava cantar essa música!!!! Infelizmente as palavras RELIGIÃO + POLÍTICA = GUERRA estão sempre sendo correlacionadas e de forma implícita está na boca dos governantes que dizem fazer justiça sobre e contra determinado país naquele momento…fala sério!!!! Valeu!!!!

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