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Paul Di’anno, mais que a voz da NWOBHM, o dono dos álbuns “Iron Maiden” e “Killers”

Num mundo onde os padrões são definidos por valores competitivos, Paul Di’anno quase sempre foi o renegado, o cara que tinha tudo para vencer no jogo da vida e, ainda assim, acabou derrotado. Sua trajetória foi marcada por nada mais que ser a voz de dois dos mais importantes discos da NWOBHM e, dessa forma, dele não se esperava menos que uma carreira de sucesso como a da banda que, após algum tempo, o rejeitou. Entretanto, ao invés de vendas astronômicas e arenas lotadas, coube a Paul Di’anno a honra de ser o grande personagem desse movimento que revolucionou a música pesada na virada dos anos 70 para os 80.



Paul Di’anno / Iron Maiden / Reprodução / Web

Em vários momentos de sua carreira errática, ele até tentou enquadrar-se nos padrões da indústria musical, mas sem convencer. Dono de uma voz característica e original, ele nunca deixou de ser o cara da NWOBHM com uma pegada vigorosa e agressiva. De certa forma e por conta disso, seu destino foi cantar as músicas que viraram a cabeça de muitos adolescentes como eu, no início da década de 80.

Paul Di’anno não ficou rico, nem lotou estádios, porém, um privilégio ele carregará por toda a eternidade: os discos “Iron Maiden” e “Killers” são dele e de mais ninguém. E isso não é pouco, pois quem nunca se referiu a álbuns discos como o Iron Maiden do Paul Di’anno?

A carreira de Paul Di’anno após sair da Donzela de Ferro

Seu trabalho solo de fato caracterizou-se por ser irregular nas décadas seguintes, assim como o da maioria de seus parceiros do Metal britânico, sem que ele conseguisse emplacar nenhum de seus projetos. Mesmo assim, a sua carreira pós Iron Maiden é repleta de bons momentos diluídos em meio a sua inconsistência. Alguns desses momentos, que relacionamos aqui, a fim de fazer um justa homenagem ao cara que é muito mais que a voz do NWOBHM. Vamos começar falando do Battlezone, seu projeto mais conhecido fora do Iron Maiden.



1.Do debut do Battlezone, “Fighting Back” (1986), temos:

“Wellfare Warriors”:

Aqui ele tem a companhia de outro peso pesado, John Wiggins do Tokyo Blade. Uma das suas mais marcantes interpretações, furiosa e visceral, onde ele expressa toda a revolta da classe trabalhadora que pagou a conta pela insanidade de Margaret Thatcher.

“The Land God Gave to Cain”:



Essa é uma daquelas faixas que certamente se perderam por conta do disco não ter emplacado. Curiosamente, Paul Di’anno não costuma ser lembrado como um grande cantor, porém, nessa canção cheia de variações, ele abre o leque e mostra toda sua capacidade.

2.Do segundo álbum do Battlezone, “Children of Madness” (1987), temos:

Battlezone / Reprodução / Acervo


.
“I Don’t Wanna Know”:

Outra com Wiggins, mas dessa vez com Graham Bath do Persian Risk na outra guitarra. Essa seria mais uma típica faixa bacaninha, na linha mais melódica/acessível muito popular entra as bandas britânicas da época, não fosse a interpretação memorável de Paul Di’anno, já que é como se ele estivesse absolutamente puto com a mina que andava sacaneando ele.



3.Debut homônimo do projeto Di’anno (1984):

http://aornightdrive.blogspot.com.br/ – Di’anno

“Brigth Ligths”

Curiosamente, Di’anno afastou-se da sonoridade da NWOBHM em sua primeira banda solo, rumando desse modo pelos caminho do AOR, estilo que exige recursos vocais impecáveis. Nessa faixa ele já ganha o ouvinte já nos primeiros versos, pois consegue adequar sua voz perfeitamente a esse tipo de som.

Killers

4.Do debut do Killers, “Murder One” (1992):



KILLER / Reprodução / Acervo

“Children of the Revolution”

Com outro companheiro da NWOBH, dessa vez, Cliff Evans do Tank, em regravação de faixa composta pelo lendário Marc Bolan, e lançada, originalmente, pelo T Rex em 1972.

5.Do segundo álbum do Killers, “Menace to Society” (1994):

“Faith Healer”:



Mais uma regravação, contudo dessa vez da Sensational Alex Harvey Band, numa versão bem mais sombria e pesada em relação a original. Nessa canção, Di’anno mostra uma variação pouco comum, cantando de uma forma que não era o seu habitual durante a primeira parte da musica, mas passando ao seu modo mais natural da metade para o final.

“Iron Maiden” e “Killers”

Não poderíamos encerrar essa homenagem sem a audição dos principais álbuns da carreira de Paul Di’anno, ou seja, “Iron Maiden” (1980) e “Killers” (1981). Portanto, ouça-os na íntegra através dos links abaixo, sem qualquer tipo de moderação:

Redator: César Benatti

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Comentários

  1. Grande analise e homenagem a Paul Dianno!!!! Inflelizmente e felizmente Paul teve seu auge marcado no Iron Maiden…viveu sempre a sobra da Donzela!!!! Teve alguns albums bons e força atenuante em outras coisas, a maioira de suas bandas era projeto mesmo!!!! As músicas do Iron Maiden do seu tempo foram marcantes, mesmo com Bruce Dickinson cantando algumas delas…¨Remember Torrmorrow¨ soa melhor na voz de Paul!!!! Valeu!!!

  2. Paul D’iano deu vida ao Iron Maiden de uma maneira tão extraordinária que é impossível não destacar os DOIS PRIMEIROS ALBUNS da banda. A voz do cara desliza entre as notas, a sua interpretação invejável é única, e impossível de ser superada

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