O baterista do Poison, Rikki Rockett, conversou com a rádio 96.9 The Eagle, e falou como se orgulha pelo fato de que o Poison se manteve fiel às suas raízes em sua trajetória e não se rendeu às “tendências” do mercado. Ele reconhece que na indústria musical, eles nunca foram “queridinhos”, mas sim, os “azarões”. Em razão dos 40 anos do Poison e do álbum de estreia “Look What The Cat Dragged In”, lançado em 1986, Rikki Rockett contou que uma turnê comemorativa está nos planos para 2026.
“É como eu sempre disse, ou recentemente disse, que se eu pudesse escolher, esta seria a turnê do 40º aniversário do Poison, mas também poderia chamá-la de ‘Poison Versus The World 40th Anniversary’, porque por 40 anos fomos os azarões. E eu acho que isso honestamente nos ajuda. As pessoas adoram a raiz do azarão, e isso a mantém atualizada de muitas maneiras. E nunca fomos os queridinhos da indústria. E eu meio que uso isso com um distintivo de honra — honestamente, eu uso. Então, não tenho desejo de mudar de rumo por causa do que está acontecendo na música. O que seremos — de repente soar como Olivia Rodrigo? [Risos] Ou Chappell Roan ? [Risos]
Então, claro, preste atenção. Você está sempre atento. Você não deveria ficar alheio ao que está acontecendo, mas se tiver que se entregar completamente para mudar, todo mundo vai perceber. Não funciona.
Quando a coisa do grunge aconteceu, eu vi muitos dos nossos contemporâneos, de repente eles mudaram a maneira de se vestir, mudaram a maneira de soar, o que diziam em entrevistas e tudo mais, e foi tipo, ‘Cara, ninguém está acreditando’. E não funcionou. Não funcionou para nenhum deles — para nenhum… Evoluir é uma coisa, mas transformar uma direita em esquerda é completamente diferente.”