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Resenha: Durbin – “Screeming Steel” (2024)

“Screeming Steel” é o segundo full lenght da carreira solo do vocalista James Durbin, que chegou no dia 16/2/2024, através do selo Frontiers Records, ou seja, o sucessor do debut “The Beast Awakens” veio exatamente 3 anos e 4 dias após seu lançamento. James Durbin é, inegavelmente, um dos vocalistas mais talentosos da nova geração, principalmente quando o assunto é Heavy Metal tradicional.



Assim como eu já dissera na resenha do debut, James Durbin nasceu no dia 6 de janeiro de 1989, na cidade de Santa Cruz, na Califórnia. Ele começou a ficar famoso, em 2011, com apenas 22 anos, quando conquistou o quarto lugar na décima temporada do American Idol. Além disso, ele foi vocalista do Quiet Riot, lançando os álbuns “Road Rage” em 2017 e “Hollywood Cowboys” em 2019. Apesar de não alcançar os holofotes que mereceria com sua participação na tradicional banda americana, James entrou de vez na estrada daquilo que faz melhor, que é o Heavy Metal.

Na ocasião a qual resenhei “The Beast Awaken”, o talento de Durbin me impressionou demais, tanto que eu simplesmente vicei nas composições, principalmente, “The Prince Of Metal”, apesar do seu videoclipe “estilo espadinha”, como dizemos aqui no Brasil.

Mas será que “Screeming Steel” foi capaz de superar o seu antecessor? Isso saberemos a partir do próximo parágrafo, contudo, antes de mais nada, digo que continua havendo competência de sobra nas performances desse excelente cantor americano da nova safra do Heavy Metal.



James Durbin / Reprodução / Facebook

“Made Of Metal” X “The Prince Of Metal”

Antes mesmo da primeira audição, eu já imaginava que dificilmente a canção de abertura me agradaria tanto quanto “The Prince Of Metal”. No entanto, “Made Of Metal” exala a mesma atmosfera de puríssimo Heavy Metal que “The Prince Of Metal” e isso já bastou para que a abertura fosse muito além do suficiente para mim.

“Screeming Steel”

Já a faíxa título ganhou uma versão em videoclipe que foi lançada ao mesmo tempo que o álbum completo, sendo ela um verdadeiro hino em homenagem ao Heavy Metal. Por enquanto, ela é um das minhas favoritas do segundo full lenght de James Durbin.

Há um fato que não posso deixar de mencionar sobre Durbin. Embora o vocalista não tenha abusado tanto de seus agudos como no debut, sua voz permanece impecável nessa gravação.

“The promise of all – In Metal awaits / Take no prisoners – Our undying faith / Everlasting life – long after deceased / Will honor the crowns of Maidens and Priests /
Above and below – of Heaven & Hell / The King and The God – we’re under their spell / Divers, Defenders – Forever they reign / Hallowed be thy name.”



E o Heavy Metal segue sua estrada

Em seguida, um riff majestoso conduz “Where They Stand” juntamente com a voz de James Durbin e, por último, ela recebe a benção de um fantástico solo de guitarra. A quarta canção, “Hallowns”, que foi o primeiro single do álbum atual, vem logo após. Ela saiu no dia 23/1/2024, a fim de oferecer um aperitivo do registro atual e digamos que sua escolha para tal foi bem feliz.

James Durbin / Reprodução / Facebook

Outro fato que é impossível não enfatizar é a nítida influência que Durbin tem em Rob Halford (Judas Priest), ainda que ele possua forte personalidade própria em sua maneira de interpretar. Tudo isso, que acabo de dizer, fica evidente desde que se ouve “Power of the Reaper” pela primeira vez. Mas é óbvio que também é perceptível em várias faixas do álbum.

“The Elder – Destroyer – Undying clinging onto life / Unto the Hallows and their glory – We’ll be bound”.



Aproveitando o contexto da canção “Blazing High”, eu gostaria de destacar o trabalho do baterista italiano Marco Sacchetto (Temperance) e do guitarrista, também italiano, Aldo Lonobile (Archon Angel, Edge Of Forever, entre outras), não somente por essa faixa, mas por todas as demais.

Em “Beyond the Night”, por sua vez, enquanto o instrumental remete a era da NWOBHM, a voz de Durbin trabalha como a cereja desse bolo, apresentando um irresistível toque de modernidade.

DURBIN / Divulgação / Facebook

Trinca final

Indubitavelmente, “The Worshipper – 1897” é a composição mais cadenciada do “Screeming Steel”, entretanto, é também a que soa mais pesada na obra fonográfica. Temos aqui, elementos sonoros que remetem a Black Sabbath na era DIO e, convenhamos, não há a mínima possibilidade de algo assim dar errado.



Quase chegando ao fim, “Tear Them Down” propicia várias mudanças de andamento, com direito a um show a parte dos repiques e contratempos da bateria. Enfim, a música “Rebirth” encerra o segundo álbum da carreira solo do vocalista James Durbin, mantendo a mesma qualidade com a qual ele iniciou.

Se o debut “The Beast Awaken” encerrou com uma canção de Power Metal, “Rise to Valhalla”, o seu sucessor, “Screeming Steel”, permaneceu Heavy Metal do primeiro ao último acorde.

Congratulations again, Mr Durbin!

Nota 9,0



Integrantes (estúdio):

  • Marco Sacchetto (bateria)
  • James Durbin (vocal, guitarra)
  • Aldo Lonobile (guitarra)

Faixas:

  • 1.Made of Metal
  • 2.Screaming Steel
  • 3.Where They Stand
  • 4.Hallows
  • 5.Power of the Reaper
  • 6.Blazing High
  • 7.Beyond the Night
  • 8.The Worshipper – 1897
  • 9.Tear Them Down
  • 10.Rebirth

Redigido por: Cristiano “Big Head” Ruiz

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