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Savatage: “Ouvimos tudo novamente e reaprendemos. Estamos desconstruindo cada música, reaprendendo tudo do zero”, diz Jeff Plate

O baterista do Savatage, Jeff Plate, refletiu sobre ausência do vocalista/tecladista Jon Oliva, nos primeiros shows após o anúncio de retorno do Savatage, devido às questões de saúde de Oliva. Jeff Plate falou sobre o repertório, os ensaios da banda e como estão se saindo, durante uma entrevista ao Blabbermouth:



“Extremamente bem. Esta tem sido uma nova abordagem para o Savatage. Obviamente, o responsável por isso é Jon Oliva. O fato de Jon não estar no palco conosco abriu um cenário totalmente diferente para como devemos abordar isso. Não podemos substituir Jon — não podemos substituir sua voz; não podemos substituir sua forma de tocar; não podemos substituir sua personalidade, sua energia, sua persona geral. Ele é o Rei da Montanha. Quando ele está no palco, ele simplesmente tem essa energia e essa persona que não podem ser substituídas, então nem vamos tentar. Dou muito crédito a Jon por dizer: ‘Pessoal, vão em frente e façam isso. Não posso subir no palco com vocês, mas quero que vocês saiam e toquem essa música. Isso precisa acontecer.’ Jon não está apenas passando por problemas físicos e de saúde, mas também deixar seu bebê sair sem ele? Essa é uma decisão difícil, e dou muito crédito a ele por nos dar sua bênção e nos deixar fazer isso.

Olhando para o repertório, obviamente há uma série de músicas que temos que tocar — há faixas-título e sucessos, por assim dizer. Aí, foi tipo, ‘O que faremos para atender a essa formação?’ Nós cinco tocamos essas músicas há muito tempo, mas também estamos na TSO [Trans-Siberian Orchestra] há muito tempo, e a máquina da TSO é algo com que aprendemos o quão meticuloso, focado e preparado você precisa ser para ser tão bom. Isso é algo que nunca fizemos com o Savatage. Quando entramos nesses ensaios, obviamente, [a pergunta era]: ‘Como podemos complementar a ausência do Jon?’ Não vou citar nomes — isso virá no devido tempo —, mas contratamos outros dois músicos [que são] tecladistas e vocalistas muito bons. Isso nos abre a oportunidade de fazer praticamente qualquer coisa. Não precisamos nos esquivar das coisas realmente orquestradas agora; das coisas realmente com vocais pesados, não precisamos nos esquivar.”



Jeff explicou que ele e os demais membros estão praticamente “reaprendendo” a tocar os discos:

“Quando começamos, nos olhamos e pensamos: ‘Pessoal, vão para casa e reaprendam os discos’. Posso falar por mim — um exemplo perfeito é a música ‘Sirens’. Estou tocando o refrão errado há 31 anos. Entramos na sala [de ensaio], e Johnny olhou para mim e perguntou: ‘É isso que o Doc [Wacholz, ex- baterista do Savatage] estava fazendo?’. Então, fui ouvir de novo e pensei: ‘Não é o que o Doc estava fazendo’. Cada um de nós passou por isso — vocal, guitarra, baixo, bateria e, obviamente, esses dois caras novos nos teclados.

A memória muscular não desiste por um tempo. Por exemplo, certos preenchimentos de bateria, certos acentos, certas coisas que estavam ou não estavam lá. Tenho coisas escritas — estou tocando junto, lendo junto com minhas notas e tudo mais, e ainda estou tocando errado. Meu corpo está se referindo ao que eu fiz há 20 e poucos anos, mesmo que eu esteja lendo de forma diferente. Tudo isso está se encaixando, e realmente faz a diferença quando as coisas são reaprendidas nota por nota. Estamos todos fazendo isso juntos e reconstruindo essa coisa, e há uma diferença notável nesta música, e é muito legal.”



Indagado sobre como eram os ensaios antes, ele disse:

“Quando entrei para o Savatage em 94, Johnny e Jon tinham acabado de perder Criss. Foi doloroso para eles em muitos aspectos. Para mim, eu estava muito animado. Eu sabia tudo nota por nota, mas não havia muito tempo gasto meticulosamente em tudo, então algumas coisas foram aprendidas e tocadas do jeito que eram por anos. Agora, nós despojamos tudo, ouvimos tudo novamente e reaprendemos. Estamos desconstruindo cada música, reaprendendo tudo do zero. Há tantos vocais e tantas camadas nesses discos, especialmente a partir de ‘Gutter Ballet’. Mas toda a abordagem tem sido: ‘Pessoal, despojem-se do que vocês estavam fazendo e reaprendam o álbum — cada nota, cada batida, etc., etc. Vamos recriar essa música como ela foi gravada’, e então, conforme certas pequenas coisas se desenvolvem ao longo tempo, tudo bem. Mas tudo está sendo abordado de uma forma muito diferente do que antes, e isso será perceptível. Vai soar fantástico.”

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