O Stryper, liderado por Michael Sweet, está comemorando seu 40º aniversário na estrada da música e acaba de anunciar uma turnê comemorativa. A turnê contemplará a América Latina e o Brasil está inserido na lista de shows.
Sobre o processo de composição ao longo de todos esses anos, o vocalista Michael Sweet falou sobre o assunto em entrevista recente com o The Front Row Report With Reggie Edwards. Sweet disse:
“Eu pessoalmente acho que esse é meu maior presente em termos das habilidades que Deus me deu. Eu sou um guitarrista, eu sou um cantor, mas eu sinto que brilho mais na composição, e eu fico mais animado com isso.”
O líder do Stryper continuou:
“Quando eu sento para escrever, é sempre algumas semanas antes de começarmos a gravar. Eu não tenho nenhuma música, e eu sento no meu estúdio e escrevo uma música por dia. Uma vez que eu termino uma música, eu vou no dia seguinte, eu escrevo outra música até que haja 11 músicas ou 12 músicas. E então nós vamos para um estúdio, eu ensino as músicas para os caras e nós as gravamos. E tem sido assim desde o começo, começando com [o EP de 1984] ‘The Yellow And Black Attack’, mas a diferença entre agora e então é que passamos mais tempo trabalhando nas músicas [naquela época]. Agora é um processo muito mais rápido, e não é porque é apressado [ou] porque temos que fazer; é só porque é assim que é. É assim que funciona.”
Além disso, o músico acrescentou:
“Mas eu amo escrever. Todo mundo tem essa percepção de que sempre escrevemos músicas como uma banda. Isso não é verdade. Nunca foi assim. Sempre fui aberto e honesto sobre isso. E às vezes as pessoas acham que sou um ditador e que aponto uma arma para a cabeça dos caras e não os deixo escrever e tudo mais, e isso não é verdade. Eu dou música para meu irmão o tempo todo e digo: ‘Ei, por que você não escreve as letras?’ Porque Robert [Sweet, baterista do Stryper] é um bom letrista. Eu digo: ‘Por que você não escreve as letras da música?’ E três meses depois, quando chega a hora de cantar a música, a letra não está pronta. Então acabo fazendo eu mesmo. E isso é percebido frequentemente como se eu não deixasse os caras fazerem nada, e isso não poderia estar mais longe da verdade. E estou deixando você saber que estou divagando um pouco, porque vejo isso online todos os dias. Acabei de ver algo no café da manhã há uma hora, alguém dizendo exatamente a mesma coisa.”
Além disso, Michael também falou sobre sua reputação como um dos músicos mais francos do Metal quando se trata de suas crenças e pensamentos. Ele disse:
“A questão é que eu sou um livro muito aberto. Então, quando dou entrevistas, falo o que sinto. Os outros caras não. E o que quero dizer com isso é que quando meu irmão dá entrevistas, ele é muito mais reservado e cauteloso sobre o que diz. Agora, nos bastidores, ele diz o que está em seu coração, e eu ouço tudo. Eu ouço tudo, porque viajo com ele. O mesmo com Oz [Fox, guitarrista do Stryper]. O mesmo com Perry [Richardson, baixista do Stryper]. Eu ouço tudo o que você me ouve dizer em entrevistas e mais um pouco. Mas veja, a percepção das pessoas é que elas não dizem nada ruim, eu digo tudo ruim. Eu sou o ditador, eu sou o tirano, eu sou isso, eu sou aquilo. E então, quando falo sobre isso, como estou fazendo agora, sou um chorão. Estou saindo e ficando chateado com isso. E acho que o ponto que estou tentando fazer — por mais que eu ame essas Gente, a percepção pública dessa banda não é nem um pouco verdadeira. Sempre foi assim. Quando eu saí da banda, as pessoas me odiavam. Ainda tem gente que vem até mim até hoje e diz: ‘Eu te odiava. Eu estava tão bravo com você porque você saiu da banda, você deixou os outros três caras. Você os traiu. Você os abandonou.’ E eu fico tipo, uau. Eu deixei essa banda para salvar meu casamento. Eu tive que fazer isso. Eu tive que fazer isso. E eu queria que meu casamento sobrevivesse. Eu queria ser pai dos meus filhos. E a percepção é que eu era um babaca.”
Contudo, a turnê possui 14 datas oficiais e começará em 11 de julho em Monterrey, México. Todavia, a sequência se dará por terminada em 2 de agosto no Rio de Janeiro.
Confira todas as datas da turnê comemorativa do Stryper:
- 11 de julho – Monterrey, México @ GNP Show Center
- 12 de julho – Cidade do México, México @ Auditorio BB
- 13 de julho – Guadalajara, México @ C4 Concert Hall
- 16 de julho – San Jose, Costa Rica @ Pepper’s Club
- 18 de julho – Bogotá, Colômbia @ Astor Plaza
- 20 de julho – Lima, Peru @ Teatro Leguia
- 22 de julho – Santiago, Chile @ Teatro Coliseo
- 24 de julho – Montevidéu, Uruguai @ M Music Box
- 25 de julho – Buenos Aires, Argentina @ Arena Sur
- 27 de julho – São Paulo, Brasil @ Vip Station
- 28 de julho – Curitiba, Brasil @ Tork n’ Roll
- 30 de julho – Porto Alegre, Brasil @ Teatro Amrigs
- 01 de agosto – Belo Horizonte, Brasil @ Mister Rock
- 02 de agosto – Rio de Janeiro, Brasil @ Sacadura 154
Em suma, o último álbum de estúdio do Stryper, “When We Were Kings”, foi lançado em setembro.
A banda, por fim, concluiu recentemente a parte dos EUA de sua turnê de 40º aniversário, que foi descrita como “uma celebração de sucessos clássicos e favoritos dos fãs da nova era, incluindo mudanças de roupa e uma nova produção de show emocionante.”