Em 2021, o atual vocalista do Queensryche, Todd La Torre, surpreendeu a todos com o seu primeiro disco solo, “Rejoice In The Suffering”. O álbum se tornou uma grata surpresa entre os lançamentos do ano e, ao contrário do que poderia ser especulado, não trazia a sonoridade da sua banda atual.
A musicalidade do registro era uma amálgama poucas vezes vista de faixas muito bem elaboradas e que transitavam entre diversos estilos do Metal. Havia Heavy Metal, Thrash Metal, coisas mais modernas e músicas absolutamente impensadas com uma roupagem mais extrema.
O resultado é que o trabalho de Todd La Torre acabou figurando em diversas listas de melhores do ano, inclusive na nossa. Com tamanha repercussão positiva, era óbvio que Todd daria sequência ao trabalho. E é neste ponto que estamos. O cantor acaba de confirmar em uma entrevista concedida ao The Metal Voice que está trabalhando fortemente nas músicas de seu próximo disco solo. Ele disse:
“Estou escrevendo músicas, escrevendo ideias e riffs e gravando coisas todos os dias para meu disco solo”

O músico ainda deu um gostinho do que vem por aí, afirmando alguns detalhes sobre as faixas que estão sendo concebidas. E pelas falas de Todd, podemos esperar mais um álbum rico musicalmente e diferente do primeiro. Veja o que ele disse:
“As ideias que estou tendo são… Há algumas coisas Thrash, com certeza, mas acho que vai soar mais musical do que o primeiro disco que fiz. O primeiro disco que fiz, eu amo, mas é mais pesado. Eu quero uma guitarra muito mais limpa dessa vez, quero mais paisagens sonoras, quero mais coisas diferentes. Há tantas bibliotecas excelentes que você pode usar que têm diferentes orquestrações e instrumentos de som diferentes e coisas de coro e coisas vocais. E eu quero que soe maior, tenha guitarras com mais camadas. Meu primeiro disco foi muito mais cru e despojado, o que eu achei ótimo, eu amo o disco que fiz. Este vai ser, acho que só quero dizer que vai ser mais musical.
Se eu ouvir uma música como ‘Catch The Rainbow’, com Ronnie James Dio do Rainbow, isso é algo que eu adoraria ter no meu disco. Então eu realmente não me importo em ter nada com continuidade neste disco. Vai ser tudo o que eu não consegui fazer no primeiro disco. E haverá coisas pesadas nele, com certeza, mas eu diria que onde estou agora, soa mais musical, não quero dizer mais progressivo, mas potencialmente um pouco mais progressivo. Mas estou tendo muito mais espaço para respirar neste disco e fazer introduções melhores e mais legais que começam com uma guitarra limpa e te levam a algum lugar diferente.
E então essas são meio que as ideias que ouço na minha cabeça no momento. Eu ouço essas ideias o tempo todo e literalmente pego minha guitarra, coloco meu telefone ali, puxo e toco a parte. Agora, basicamente, o que preciso fazer é começar a pegar pedaços e fazer músicas de todas essas ideias que tenho. É meio que onde estou.”