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Vale a pena ir? Saiba o que esperar dos shows que acontecerão no Monsters Of Rock neste sábado

No próximo dia 19 de abril, no sábado, acontecerá a edição comemorativa de 30 anos do festival Monsters Of Rock. O evento foi organizado e produzido pela Mercury Concerts, que confirmou nomes mais do que tarimbados da cena Rock e Metal para a 8ª edição do fest no Brasil.



Quem comparecer ao Allianz Parque, na cidade de São Paulo, irá conferir nada menos que 7 apresentações de artistas dos mais diversos nichos dentro da música pesada. Foram confirmados os seguintes nomes: Stratovarius, Opeth, Queensrÿche, Savatage, Europe, Judas Priest e Scorpions.

Sem dúvida, um lineup de encher os olhos, principalmente, para quem tem um apego especial aos grandes dinossauros e grupos já renomados. Mas a pergunta que devemos nos fazer é: vale a pena ir ao Allianz e ver todos estes shows?

Para responder a este questionamento precisamos entender como estão cada uma destas bandas atualmente. O momento de cada grupo é importante para que o amigo leitor entenda o que esperar das performances. Sendo assim, vamos te ajudar nesta missão e apresentar uma projeção de cada um dos shows nos baseando nas últimas notícias, últimos setlists tocados e declarações de integrantes de cada uma das sete bandas do cast.



Vem com a gente!

Shows no Monsters Of Rock

Local do evento: Allianz Parque

Particularmente, gosto bastante de assistir shows no Allianz. O local é situado em uma região fácil de chegar, próximo a grandes avenidas, estações de metrô e, com bons hotéis (dos mais variados preços) para quem vem de longe e necessita de hospedagem.

O estádio é grande, confortável e com fácil acesso a banheiros, comida e bebida. Em praticamente todos os locais o espectador irá conseguir assistir aos shows com certa qualidade. As melhores escolhas são, sem dúvida, a pista premium e a cadeira inferior, onde consegue-se ter uma melhor visão do palco. Para quem adora a experiência de show ao vivo e gosta de estar no meio da galera, vá de pista premium, para quem não gosta de empurra-empurra ou possui algum tipo de limitação física, escolha cadeira inferior.



É claro que os preços destes ingressos são mais altos, sendo assim, se você não está podendo gastar muito, mas não quer deixar de prestigiar, a cadeira superior é uma boa pedida. Apesar de ficar um pouco mais distante do palco, ainda é possível ver os shows com qualidade e os telões ajudam bastante na função de não deixar você perder um só detalhe do seu artista favorito.

A pista comum é a única modalidade de ingresso que não recomendo, a não ser que seja realmente a única opção. Com o advento das pistas premium, o espaço destinado a pista comum já começa numa distância grande do palco e quem não conseguir ou não puder ficar próximo à grade, irá assistir o show pelo telão e de longe.

Pense em todos estes pontos e escolha sabiamente seu ingresso. Para fazer sua compra clique AQUI.

Stratovarius

Crédito: Survive Pressphoto – Jarmo Katila

Os finlandeses do Stratovarius são conhecidos por conta de sua excepcional fase vivida entre meados dos anos 90 e início dos anos 2000. Da formação clássica que gravou obras do porte de “Episode” (1996), “Visions” (1997), “Destiny” (1998), “Infinite” (2000) e os dois “Elements” (2003), somente o vocalista Timo Kotipelto e o tecladista Jens Johansson ainda permanecem na banda.



O grupo apostou em uma sonoridade um pouco mais moderna em seu último trabalho de estúdio, “Survive” (2022), mas ao vivo apresenta uma mescla entre canções mais novas e grandes clássicos. Nos últimos festivais, isto é, em ocasiões onde o tempo de show é menor, a banda escolheu focar nos grandes hinos.

Esperem por faixas obrigatórias como “Black Diamond”, “Will The Sun Rise?”, “Paradise” e “Hunting High And Low”, mas não se surpreendam se aparecerem no set coisas como “Visions (Southern Cross)”, “Eternity”, “Forever Free” e outras. Eles inclusive tocaram estas nos shows mais recentes.

Opeth

Reprodução/Divulgação

Os suecos do Opeth são conhecidos por possuírem fases distintas em sua discografia. Enquanto os álbuns mais antigos trazem uma sonoridade mais crua, pesada e direta, os trabalhos intermediários são caracterizados pela técnica apuradíssima, várias mudanças rítmicas e alternâncias entre vocais guturais e limpos.

Em discos mais recentes, a banda mergulhou no Prog Metal, abandonando vocais guturais e tornando sua musicalidade cada vez mais palatável ao grande público. No entanto, o último lançamento de Mikael Åkerfeldt e seus comparsas, o bem avaliado “The Last Will And Testament” (2024), trouxe novamente o peso e os vocais de Death Metal.



Em shows recentes, o quinteto tem tocado pelo menos três músicas do novo material (“§1”, “§7” e “§3”). As indispensáveis “Deliverance” e “Sorceress” estão sempre presentes, mas é comum ouvirmos “The Leper Affinity”, do emblemático “Blackwater Park” (2001) e “Ghost Of Perdition”, presente em outro álbum aclamado pelos fãs, “Ghost Reveries” (2005).

Queensrÿche

Credito: Silly Robot Studios

Os norte americanos do Queensrÿche são uma das grandes incógnitas do festival. Com apenas o guitarrista Michael Wilton e o baixista Eddie Jackson representando a formação clássica, o grupo vem subindo de produção em seus últimos 3 discos de estúdio – desde a entrada do mega-competente vocalista Todd La Torre. Contudo, ainda não emplacaram uma obra realmente à altura de seus grandes clássicos.

Acredita-se que o quinteto não deverá fugir do óbvio e foque em faixas presentes nos seus registros mais aclamados como “The Warning” (1984), “Rage For Order” (1986), “Operation: Mindcrime” (1988) e “Empire” (1990). Mas caso os músicos escolham trazer faixas mais recentes, inevitavelmente, podem acabar proporcionando um show morno.

Embora as performances ao vivo estejam afiadíssimas, fica a dúvida sobre o setlist. Nos últimos shows, inclusive, os realizados em festivais, o Queensrÿche tem tocado composições seminais como “Eyes Of A Stranger”, “Queen Of The Reich”, “The Needle Lies” e “I Don’t Believe In Love”. Algumas que tem entrado e saído do repertório dependendo da ocasião são “Silent Lucidity”, “The Mission”, “Empire” e “Jet City Woman”. Fica a torcida para que seja algo nesta linha.



Savatage

Photo: Bob Carey

Os norte americanos do Savatage farão a sua primeira aparição ao vivo desde o anuncio do retorno às atividades no ano passado. O local escolhido foi o festival Monsters Of Rock e, dessa forma, esta talvez seja a banda do cast que carrega maior expectativa dos fãs.

Sem o vocalista, tecladista, compositor e membro fundador, Jon Oliva, com problemas de saúde, o Savatage trará para este show uma formação muito parecida com aquela que gravou os últimos trabalhos do grupo no final dos anos 90. Oliva, apesar de não estar presente no palco, está à frente de toda a preparação, detalhes e, até mesmo, na escolha do setlist. O Mountain King esteve nos ensaios e tem assumido uma função quase de diretor e produtor da banda.

Como este será o primeiro show em 10 anos, não existem performances atuais para nos basearmos, mas conhecendo à fundo a discografia e acompanhando praticamente todas as entrevistas mais recentes, pode apostar as suas fichas que o Savatage irá executar diversas canções da fase Zak Stevens. Certamente, haverá composições como “Edge Of Thorns”, “Dead Winter Dead”, “The Wake Of Magellan” e “Chance”. Por outro lado, não existe possibilidade de um show da banda sem conter hinos máximos como “Jesus Saves”, “Sirens”, “Gutter Ballet” e “Hall Of The Mountain King”.

Ainda apostamos que no meio destas músicas, apareçam algumas surpresas. Talvez um telão com alguma participação de Jon Oliva ou uma homenagem ao saudoso guitarrista Criss Oliva, falecido em 1993, são possibilidades. Vamos aguardar!



Europe

Reprodução/Divulgação

Os suecos do Europe estão em atividade desde 1979 e, desde então, são sinônimo de Hard Rock bem tocado, contagiante e feito para as massas. É verdade que nos últimos trabalhos de estúdio, muitos fãs mais antigos não conseguiram se sentir representados, mas estamos falando de uma banda com uma coleção invejável de sucessos em sua posse.

Um outro ponto que os fãs do grupo precisam estar cientes é que trata-se de um nome veteraníssimo e, portanto, com músicos com mais de 60 anos de idade. O próprio Joey Tempest não tem o mesmo vigor de antes e, em alguns momentos, as notas mais altas podem não sair com tanta perfeição. Faz parte…

Por outro lado, e é preciso frisar isso, neste show não teremos nenhum problema quanto a repertório. O fã dos suecos pode esperar um setlist óbvio, porém, altamente funcional. Não irá faltar hinos do porte de “Rock The Night”, “Hold Your Head Up”, “Carrie”, “More Than Meets The Eye”, “Superstitious”, “Cherokee” e, é claro, “The Final Countdown”.

Judas Priest

Crédito: Andy McGovern

A lendária banda britânica, Judas Priest, chega ao Monsters Of Rock para celebrar seus mais de 50 anos de serviços bem prestados ao Heavy Metal. Além de divulgar o seu novo álbum, “Invincible Shield” (2024), o Priest também irá comemorar o aniversário de 35 anos do lendário “Painkiller” (1990).



Segundo declarações recentes dos integrantes, não haverá uma execução do clássico noventista na íntegra. Porém, o quinteto irá dedicar boa parte do setlist para relembrar canções importantes do disco.

Apesar da idade avançada e da imensa dificuldade técnica que é cantar algumas das canções mais icônicas da carreira, Rob Halford, no auge dos seus 73 anos, não tem feito feio nos últimos anos. Muito pelo contrário, o Judas Priest ainda consegue entregar performances dignas do imenso legado construído no decorrer das décadas.

Espere uma ou outra faixa do novo álbum, algumas de “Painkiller” e, é claro, não faltará hinos do porte de “Breaking The Law”, “Living After Midnight”, “You’ve Got Another Thing Comin'”, “Victim Of Changes”, “The Hellion/Electric Eye” e “Hell Bent For Leather” com direito a Haley Davidson no palco e tudo.

Scorpions

Os alemães do Scorpions encerrarão a festa de 30 anos do Monsters Of Rock com clássicos de sua carreira de mais de 60 anos. A maior banda alemã de Rock em atividade precisou cancelar algumas datas no início de 2025 por conta de um problema de saúde do baterista Mikkey Dee. Felizmente, já está tudo bem com ele e o grupo chega com força máxima ao Brasil.



Com discos tão emblemáticos na carreira, fica até difícil escolher o repertório. De acordo com os shows realizados nos últimos anos e as performances mais atuais, podemos cravar que o Scorpions trará grandes hinos presentes em trabalhos como “Animal Magnetism” (1980), “Blackout” (1982), “Love At First Sting” (1984), “Savage Amusement” (1988) e “Crazy World” (1990).

Algum material referente ao último trabalho, “Rock Believer” (2022) deve ser lembrado também, mas aposte suas fichas em hinos como “The Zoo”, “Bad Boys Running Wild”, “Wind Of Change”, “Blackout”, “Big City Nights”, “Still Loving You” e “Rock You Like A Hurricane”.

Monsters Of Rock edição 2025, vale a pena?

Depois desta viagem pelos possíveis setlists e performances de todas as atrações, nosso veredito só pode ser um. Se você tiver condições de estar presente, não pense duas vezes e vá. Algumas destas bandas podem estar, inclusive, se despedindo dos palcos mais rápido do que você imagina.

Horários dos shows:

  • 10h – abertura dos portões
  • 11h30 – Stratovarius
  • 12h55 – Opeth
  • 14h20 – Queensrÿche
  • 15h50 – Savatage
  • 17h20 – Europe
  • 19h10 – Judas Priest
  • 21h25 – Scorpions

Para maiores informações, acesse o site da Mercury Concerts.



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